Tocotrienóis (70%) 10mg + Geranilgeraniol 10mg
Ativos que compõem essa formulação
O urucum é um fruto popular que apresenta em sua composição diversos ativos com potencial clínico. Tocotrienóis (70%) 10mg + Geranilgeraniol 10mg (Urucum Complex) é um produto injetável e tem como princípios ativos os tocotrienóis e o geranilgeraniol, moléculas presentes no urucum com diferentes mecanismos de ação que, quando estão associadas, se complementam.
Mecanismos de ação
Os ativos geranilgeraniol e tocotrienóis atuam em sinergia para redução do colesterol, através da via do mevalonato, ao mesmo tempo que permitem a manutenção dos níveis de coenzima Q10 e Vitamina K2, evitando portanto a fadiga e a sarcopenia, efeitos colaterais comuns em tratamentos com estatinas, que também estão vinculados à senescência.
A reposição de geranilgeraniol mantém a saúde dos ossos e músculos, enquanto a suplementação de tocotrienóis atua na redução do colesterol e na modulação de marcadores inflamatórios, além de possuírem efeito antioxidante, o que também evita a progressão e previne doenças cardíacas e neurodegenerativas. O geranilgeraniol demonstrou regular a via da esteroidogênese aumentando a síntese de testosterona e progesterona, hormônios também regulados pela via do mevalonato.
Geranilgeraniol
Essencial para o crescimento e proliferação celular, saúde mitocondrial e saúde dos ossos e músculos.
Além de ser sintetizado de forma endógena, também é muito abundante em alimentos, como no urucum. Sua atuação bioquímica no organismo faz com que esse ativo seja uma possibilidade de reposição de Coenzima Q10 e Vitamina K2, uma vez que ele é um intermediário na síntese desses nutrientes.
O principal papel do geranilgeraniol no organismo humano é a sua participação na via do mevalonato, também conhecida como via da HMG-CoA redutase. Sua função e benefícios ficam mais claros quando a função bioquímica é elucidada, confira:
Tocotrienóis
Poderosa ação antioxidante
Os tocotrienóis presentes consistem nas isoformas delta e gamma, em uma proporção específica que garante sinergia entre esses ativos. Os tocotrienóis fazem parte da família da vitamina E e estão sendo cada vez mais estudados devido às suas propriedades terapêuticas.
Diferente dos tocoferóis, membros mais conhecidos da família dessa vitamina, os tocotrienóis possuem duplas ligações na sua molécula, o que garante uma maior propriedade antioxidante, conforme descrito na figura a seguir:
Os tocotrienóis possuem potencial terapêutico antioxidante, anti-inflamatório, citoprotetor e de proteção dos ossos, auxiliando também na hiperlipidemia através da redução do colesterol.
A sua ação antioxidante é atribuída à prevenção da peroxidação lipídica e proteção das membranas celulares. Além disso, a indução dos osteoblastos, células responsáveis pela formação dos ossos, e a supressão dos osteoclastos, células responsáveis pela reabsorção óssea, auxiliam na prevenção e no tratamento da osteoporose. Seu papel anti-inflamatório está relacionado à redução da liberação de citocinas pró-inflamatórias, enquanto a melhora no metabolismo lipídico deve-se principalmente à regulação do gene lipogênico e redução da ação da HMG-CoA redutase, uma enzima da via do mevalonato, que é responsável pela produção de colesterol.
Apresentação disponível
Tocotrienóis (70%) 10mg + Geranilgeraniol 10mg (Urucum Complex) / 2mL – veículo oleoso
Principais indicações terapêuticas
Via de administração
Exclusivo Intramuscular (IM).
A liberação dos ativos geranilgeraniol e tocotrienóis em veículo oleoso, administrada pela via intramuscular, dependerá da formação de depósito intramuscular. Esse depósito terá duração de apenas 3-4 dias, sendo portanto não indicada a aplicação de doses muito elevadas. Devido a essa formação de depósito no local, alguns pacientes podem ser mais sensíveis ao ativo, por isso, sugere-se que o tratamento seja feito 1 vez a cada 15 dias, de 4 a 8 aplicações, intercalando os músculos ventroglúteos.
Recomenda-se que a aplicação seja realizada de forma profunda e lenta (região mais vascularizada) com aplicação pela técnica em Z, reduzindo possível desconforto e o escape da medicação no local da entrada da agulha. Para a execução dessa técnica, deve-se puxar lateralmente a pele e os tecidos subcutâneos de aproximadamente 2,5cm a 3,5cm. Mantendo a pele esticada com a mão não dominante, introduza a agulha profundamente no músculo. Segure a seringa e aspire com uma mão; não havendo retorno de sangue na aspiração, aplique o medicamento lentamente. A agulha deve permanecer por 10 segundos no músculo para permitir que o medicamento seja disperso de maneira homogênea.
IMPORTANTE
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