Efeitos do estresse
crônico na pele
Quando sob efeito do estresse crônico, nosso organismo é inundado por grandes volumes de radicais livres, citocinas inflamatórias, cortisol e outros hormônios estimulantes. O efeito contínuo dessas substâncias na pele está associado a doenças como acne, psoríase e dermatite atópica, além de favorecer o envelhecimento precoce. Confira o que a ciência diz sobre o assunto.
O sistema nervoso central (SNC) percebe as situações de estresse e traduz em respostas a partir da estimulação do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal (HPA). Assim, o sistema nervoso autônomo (SNA) é ativado, liberando neurotransmissores que agem perifericamente, como nos sistemas imunológico e cardiovascular e nos tecidos cutâneo e muscular.
Essa resposta ao estresse inicia-se de forma aguda, o que, em situações e proporções certas, pode ser benéfico ao organismo, pois trata-se de um mecanismo de sobrevivência. Entretanto, a ativação crônica do eixo HPA por episódios traumáticos repetitivos ou estresse contínuo pode levar à disfunção dessa via, havendo alterações na secreção de cortisol. A sensibilização do organismo a uma situação de estresse pode não ser intensificada nesse contexto devido à diminuição da capacidade adaptativa e, assim, há falha em manter a homeostase, e os limites do equilíbrio são ajustados a um novo nível de faixa mais ampla, caracterizando a resposta crônica ao estresse.
Mecanismos na pele
A pele também responde ao estresse psicológico com o envolvimento de células imunes cutâneas, hormônios e neurotransmissores. As células imunes da pele regulam ativamente a inflamação dos tecidos com seus efeitos pró-inflamatórios e anti-inflamatórios. Citocinas pró-inflamatórias, como Il-6, IL-1 e IFN-γ, e a secreção de corticosteroides na pele fazem parte das reações cutâneas induzidas pelo estresse.
O hormônio adrenocorticotrófico (ACTH), o hormônio liberador de corticotrofina (CRH) e o cortisol, que são mediadores do estresse liberados pelo eixo HPA, participam dessas respostas imunológicas cutâneas e as próprias células da pele também podem secretar esses hormônios. Queratinócitos e fibroblastos produzem peptídeos sinalizadores hipotalâmicos e hipofisários e expressam receptores para esses hormônios.
Os queratinócitos também podem expressar receptores para neurotransmissores, como a adrenalina, noradrenalina, dopamina, histamina e acetilcolina, e para neurotrofinas e neuropeptídeos, como a substância P, responsável pelo aumento da proliferação de queratinócitos, inflamação e ativação de linfócitos.
Estudos mostram que pacientes com dermatite atópica, psoríase e acne podem ter exacerbações e crises durante o estresse, prejudicando ou reduzindo a reatividade do eixo HPA e aumentando tanto a reatividade do SNA quanto a resposta imunológica e os sintomas. As citocinas secretadas durante as crises inibem a síntese de serotonina e aumentam a produção de CRH, intensificando o estresse e explicando os distúrbios depressivos.
Ainda, o estresse retarda a cicatrização da pele, atrasando o processo de reparo de feridas e contribuindo, de certa forma, para o aumento do estresse psicológico.
Interações entre o eixo HPA central e o eixo HPA cutâneo e os efeitos na barreira cutânea e dermatite. As setas sólidas representam o efeito direto dos hormônios e neurotransmissores relacionados ao eixo HPA, enquanto as linhas tracejadas indicam a influência do estresse psicológico em outros hormônios e neurotransmissores que são diferentes do eixo HPA e ligados à homeostase epidérmica (Lin et al., 2017).
Estresse e condições cutâneas
Acne
A acne pode ser causada por processos imunológicos e inflamatórios, hiperplasia sebácea, hipercolonização de microrganismos e hiperqueratinização folicular. A Cutibacterium acnes gera lipases e enzimas proteolíticas, que podem desempenhar um papel essencial na fase inflamatória.
A relação entre o surgimento ou exacerbação da acne e o estresse psicológico é documentada na literatura. Por exemplo, uma grande pesquisa multicêntrica realizada na Coreia do Sul com 1236 indivíduos com acne verificou que em 82% dos casos o estresse foi um fator desencadeante ou agravante da condição.
Um estudo recentemente publicado determinou a associação entre a gravidade da acne, estresse e hábitos alimentares de estudantes de graduação em medicina (n=585, idade ~21 anos). A prevalência geral de acne foi de 88,2% e a de estresse baixo, moderado e alto foi de 9,7%, 78,5% e 11,8%, respectivamente. As participantes mulheres apresentaram uma porcentagem significativamente maior de acne grave em comparação aos homens (60,9% vs 39,1%).
Foi verificado que alunos com estresse grave tinham uma pontuação média no Global Acne Grading System (GAGS) significativamente maior e pontuações médias no Checklist de Hábitos Alimentares Adolescentes (AFHC) significativamente mais baixas. Uma correlação positiva também foi encontrada entre as pontuações GAGS e Escala de Estresse Percebido (PSS).
Relação entre nível de estresse e idade do participante, sistema global de classificação de acne e pontuações da lista de verificação de hábitos alimentares de adolescentes. DP = Desvio padrão (Basfar et al., 2023).
Foi descoberto que ser mulher ou estar sob alto nível de estresse é fator de risco (preditores independentes) da gravidade da acne nos estudantes estudados.
Uma pesquisa transversal feita com 30 indivíduos com acne e 30 controles determinou a correlação entre a escala de estresse e o nível sérico de substância P na acne vulgar. 56,7% dos indivíduos com acne apresentou pontuações baixas na escala de estresse e a principal causa de estresse foi uma grande mudança nos hábitos de sono (66,7%).
O nível médio sérico da substância P no grupo com alta pontuação de estresse foi de 168,2pg/mL e houve uma correlação positiva entre estes dois parâmetros (r=0,446; p=0,014), fato que não foi observado no grupo controle (r=-0,090; p=0,636).
Distribuição do nível sérico da substância P com base na escala de estresse (Jusuf et al., 2021).
Com base nos resultados, os autores sugerem que a substância P pode causar proliferação e diferenciação de glândulas sebáceas e aumentar a síntese de lipídios em sebócitos.
A ciência traça alguns mecanismos para explicar como o estresse agrava a acne:
Psoríase
Causadora de escamas e manchas na pele, a psoríase está fortemente ligada ao estresse. Não apenas tem nele um dos seus principais gatilhos, conforme já constatado pela ciência, como também é fonte causadora de estresse.
Por ser uma doença com muitos estigmas sociais envolvidos, os pacientes frequentemente sentem sofrimento interpessoal e psicológico significativos. O estresse psicológico pode desempenhar um papel na exacerbação da psoríase.
Linfócitos, macrófagos e mastócitos expressam receptores para neurotransmissores e hormônios. Desse modo, o estresse, a ansiedade e a depressão afetam as respostas imunológicas, além de levarem ao aumento de citocinas pró-inflamatórias circulantes, que podem chegar ao SNC e levar à diminuição dos níveis de serotonina.
O estresse agudo e os eventos estressantes provavelmente exacerbam a psoríase. Por outro lado, a natureza crônica da psoríase, com a consequente degradação da qualidade de vida e o sentimento de estigmatização, pode causar estresse crônico. A consequência é um risco aumentado de ansiedade e depressão. Na psoríase, há uma relação estreita entre estresse, degradação da qualidade de vida e depressão (Rousset et al., 2018).
Um estudo transversal realizado em um hospital brasileiro foi feito com 60 pacientes com psoríase acompanhados no Serviço de Dermatologia. Em relação à artrite psoriásica, – doença inflamatória crônica que afeta as articulações de pessoas com psoríase, 11,67% dos entrevistados apresentaram diagnóstico primário, ou seja, acometimento articular desenvolvido antes das lesões cutâneas. Além disso, 13,33% dos participantes já haviam sido internados por decorrência da doença, e 15% receberam o diagnóstico ainda na primeira década de vida.
O estresse estava presente em 85% da amostra. Quase metade (48%) dos indivíduos encontrava-se na fase de resistência do estresse, que ocorre quando o organismo tenta manter a homeostase interna, enquanto 37% estavam na fase de exaustão, que acontece quando os fatores estressantes persistem em frequência ou intensidade e o indivíduo não consegue enfrentá-los de forma positiva.
Percentuais de homens, mulheres e indivíduos com artrite psoriática na fase de exaustão, de resistência ou que não apresentaram estresse (Leovigildo; David; Mendes, 2016).
Nesse sentido, pesquisadores avaliaram o impacto de eventos psicossociais ou transtornos de humor na psoríase e exploraram sua ligação com a qualidade de vida (QoL) e o estado de saúde relacionados à gravidade da doença. 300 adultos com psoríase participaram do estudo, e 61% foram considerados como tendo psoríase moderada-grave, enquanto 39% foram considerados como doença leve.
A presença de comorbidades psicoemocionais (34%) ou distúrbios psiquiátricos (28%) foi detectada em 49% dos pacientes, independentemente da gravidade da doença. Os homens eram menos suscetíveis a sintomas de ansiedade ou depressão do que as mulheres, mas relataram um maior impacto na QoL. O nível de depressão foi muito maior no grupo moderado-grave do que no grupo leve e aqueles com quadro grave da doença tiveram um risco maior de ansiedade em comparação aos com quadros leves.
Indicadores psicoemocionais de acordo com a gravidade dos grupos de psoríase. Dados ajustados para idade, sexo, educação, álcool, tabagismo, tratamento sistêmico/fototerapia, tratamento psicológico/psiquiátrico atual. DP: Desvio Padrão; HAD: Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão; HRSD: Escala de Avaliação de Hamilton para Depressão; MADRS: Escala de Avaliação de Depressão de Montgomery-Asberg. Valores significativos são mostrados em negrito (Tribó et al., 2019).
De acordo com as evidências, pacientes altamente reativos ao estresse apresentam níveis mais baixos de cortisol durante eventos estressantes. Isso sugere que o eixo HPA é hiporresponsivo em situações como a psoríase, resultando em hiperatividade imunológica, com respostas inflamatórias aumentadas devido ao efeito supressor diminuído dos baixos níveis de cortisol. Essa situação, associada a uma condição também atípica de alta nos níveis de epinefrina e norepinefrina, tendem a estimular fortemente o sistema imunológico. Esse quadro ajuda a explicar as características inflamatórias da psoríase.
Dermatite atópica
A dermatite atópica (DA) é uma das doenças inflamatórias cutâneas alérgicas crônicas mais comuns e com prevalência crescente no mundo. Sua patogênese é multifatorial, envolvendo uma resposta imunomediada que resulta em uma disfunção da barreira cutânea e inflamação induzida por linfócitos Th2, além de mediadores neuroendócrinos como a histamina e o próprio eixo HPA. Sua apresentação clínica inclui prurido, liquenificação, pápulas e escoriações, que podem cobrir uma proporção extensa da superfície corporal.
É sabido na literatura que o estresse psicológico pode desencadear ou exacerbar a DA, conforme já mencionado anteriormente, uma vez que a doença causa significativo impacto na qualidade de vida. Por outro lado, a própria sintomatologia da condição leva ao estresse psicológico.
Fatores inflamatórios e oxidativos que contribuem para a patogênese da dermatite atópica (TEWL = perda transepitelial de água; FLG = filagrina; IVL = involucrina; LOR = loricrina; iNOS = óxido nítrico sintase induzível; H2O2 = peróxido de hidrogênio; O22− = superóxido; NO = óxido nítrico; MDA = malondialdeído; SS = dissulfeto; HOCl = hipoclorito; 8-OHdG = 8-hidroxi-2’-desoxiguanosina; PON1 = paraoxonase 1; SH = tiol; SOD = superóxido dismutase; CAT = catalase; GSSG = glutationa oxidada; GPx = glutationa peroxidase) (Alessandrello et al., 2024).
A DA também causa anormalidades em funções fisiológicas: há uma alteração na responsividade à acetilcolina, respostas vasculares anormais e diminuição da sudorese, levando ao aumento da temperatura cutânea, inflamação e pele seca, aumentando a probabilidade de infecção, coceira e piora da dermatite.
Uma pesquisa realizada com os dados da Pesquisa Nacional de Saúde e Bem-Estar (NHWS) de 2013 dos Estados Unidos comparou os impactos da DA na qualidade de vida de adultos com a condição (n=428) em comparação àqueles sem a doença (n=74.572). Observou-se alta prevalência de ansiedade (42,5%) e depressão (37,2%) em indivíduos com DA, sem diferença de acordo com a categoria de gravidade da doença.
Além disso, os participantes com dermatite atópica relataram pior Qualidade de Vida Relacionada à Saúde (QVRS) em comparação àqueles sem a condição, conforme os scores do SF-36 (Questionário de Qualidade de Vida – 36) (47,1 vs. 50,1; p<0,0001) e do componente mental do questionário (MCS). Indivíduos que se autodeclararam com DA moderada/grave tiveram escores no componente físico (PCS) do SF-36 significativamente piores do que o grupo leve.
Pontuações de resumo de componentes do Short Form Health Survey de 36 itens (SF-36). A) Indivíduos com dermatite atópica em relação àqueles sem dermatite atópica. B) Indivíduos com dermatite atópica estratificados pela gravidade da dermatite atópica auto relatada (Whiteley et al., 2016).
Esses dados condizem com um estudo que utilizou dados da Pesquisa Nacional de Saúde e Bem-Estar (2016) feita em cinco países europeus que constatou que pacientes com DA e com DA inadequadamente controlada (autorrelatadas), em comparação a controles sem a condição, relataram maiores scores de PCS e MCS do SF-36, além de maiores prevalências de ansiedade (31,9% e 51,7% vs 14,4%), depressão (25,8% e 36,2% vs 12,9%) e distúrbios do sono (22,7% e 39,7% vs 12,6%), respectivamente.
A saúde mental de crianças no contexto da dermatite atópica é de grande relevância, visto que essa condição costuma ser diagnosticada na infância. Nesse sentido, pesquisadores norte-americanos, a partir do banco de dados da Pesquisa Nacional de Entrevistas de Saúde dos Estados Unidos (NHIS) (2013-2017), verificaram que crianças (entre 4 e 17 anos) com DA tinham pior estado geral de saúde (relatado pelos cuidadores), além de maiores sintomas clínicos significativos de saúde mental. Comparadas às crianças sem DA, as crianças com a doença apresentaram maiores chances de qualquer comprometimento mental, independentemente de fatores sociodemográficos, estado geral de saúde e comorbidades atópicas e neurodesenvolvimentais.
Envelhecimento da pele
Mesmo que não resulte em uma das doenças acima, o estresse crônico pode acelerar o processo de envelhecimento da pele, com a perda de elasticidade, vigor e hidratação dos tecidos, a partir do chamado “eixo cérebro-pele”. Uma das causas apontadas como responsáveis por essa aceleração é o excesso de radicais livres observado em quadros de estresse crônico, que podem levar ao estresse oxidativo.
O estresse oxidativo está ligado à degradação das fibras de colágeno.
Nessa situação, a proteína de colágeno, que é a principal componente da pele, e a elastina podem ser quebradas pelos radicais livres, ocasionando em perda de sustentação e de elasticidade, o que leva ao surgimento de rugas e marcas de expressão. Além disso, o colágeno é também suscetível às alterações hormonais desencadeadas pelo estresse crônico.
Outro mecanismo apontado é o aumento da degradação da proteína P53, que é uma das responsáveis por reparar o DNA e proteger o genoma. Essa carência, causada pelo excesso de adrenalina no sangue, pode produzir danos às células e contribuir para o envelhecimento da pele ao comprometer a integridade do genoma.
Como manter ou melhorar a saúde da pele
Alguns hábitos simples podem auxiliar na manutenção ou melhora da saúde da pele, refletindo também no controle das condições de saúde abordadas ao longo do texto. Nesse sentido, o controle do estresse se faz primordial, que pode ser feito através de estratégias como sessões de meditação ou de terapia ou pela prática regular de atividades físicas, que também é bastante benéfica, pois a liberação de neurotransmissores que ocorre durante o exercício aumenta a sensação de prazer e de bem-estar.
Por fim, uma alimentação equilibrada, na qual predominem os alimentos in natura como frutas e vegetais, ricos em antioxidantes, e os minimamente processados, como cereais, leguminosas e oleaginosas, é um pilar indispensável para a manutenção da saúde cutânea. Além disso, suplementos com fórmulas completas e inteligentes podem ser boas opções para impulsionar ainda mais os cuidados com a pele:
Collagen Resilience
Contém ingredientes que trabalham a favor da pele nos momentos de relaxamento, quando o corpo exerce sua função de autorreparação com muito mais eficiência, promovendo o reequilíbrio diário. Sua fórmula conta com ácido hialurônico, magnésio, triptofano, L-teanina, vitaminas e minerais e maracujá em pó.
Collagen Skin
Fórmula para pele, cabelo e unhas com peptídeos bioativos de colágeno, ácido hialurônico, ácido ortosilícico e outros nutrientes selecionados que se complementam em perfeita harmonia.
Pro-Collagen Vegan
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Brilliance
Nutricosmético com ativos pensados para proteção antioxidante e nutrição da pele. Contém resveratrol, coenzima Q10, ácido hialurônico e ortosilícico, vitaminas, minerais e um poderoso blend de carotenoides.
IMPORTANTE
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