O poder anti-inflamatório
da quercetina

A quercetina, do latim quercetum – composto de cor amarela – é um polifenol flavonoide amplamente distribuído na natureza e um dos mais estudados. Derivada do aminoácido fenilalanina, pode ser encontrada principalmente na cebola, na maçã, em frutas vermelhas e aspargos.

Devido às suas propriedades antioxidantes, anti-inflamatórias e antiproliferativas, o polifenol é bastante utilizado em países como o Japão como aditivo alimentar e componente de suplementos. Sua molécula pode estar presente nas formas livres e conjugadas, e sua característica lipofílica faz com que atravesse a barreira hematoencefálica.

Por isso, muitos estudos são feitos para investigar os efeitos da substância em diferentes condições, bem como entender os mecanismos de ação envolvidos.

Abaixo, segue um resumo de algumas das muitas aplicabilidades da quercetina no contexto inflamatório e oxidativo, de acordo com a literatura atual.

Sistema cardiovascular

Infarto do miocárdio

Um estudo publicado em 2024 investigou o efeito cardioprotetor da quercetina na limitação do tamanho do infarto em pacientes com infarto do miocárdio com elevação do segmento ST (STEMI), um indicador observado por eletrocardiograma que mostra oclusão coronária trombótica aguda. Pacientes com primeiro STEMI anterior dentro de 6 horas do início dos sintomas foram incluídos neste estudo piloto multicêntrico aberto e foram randomizados para o grupo quercetina + tratamento padrão (n = 70) ou apenas terapia padrão (n = 73).

As infusões de quercetina (500mg de quercetina + 50ml de cloreto de sódio a 0,9%) foram iniciadas antes da reperfusão e repetidas durante os próximos 5 dias:

• Dia 01: primeira injeção após a hospitalização; segunda injeção após 2h e terceira injeção 12h após a anterior;
• Dias 02 e 03: duas vezes ao dia, com intervalo de 12h;
• Dias 04 e 05: uma vez ao dia.

A quercetina reduziu o tamanho do infarto em 18% de acordo com a área sob a curva (AUC) da creatina quinase MB (CK-MB), enzima cardíaca indicadora de infarto. A AUC mediana da CK-MB em 48h foi significativamente menor no grupo da quercetina do que nos controles (8036 ± 7594 vs. 11219 ± 8146 U × 1h/L, p<0,015).

CK-MB plasmático em série em 2 braços do estudo durante as primeiras 68h após o índice STEMI. As amostras foram coletadas em 15 pontos de tempo durante as primeiras 68h (Kozhukhov et al., 2024)

A obstrução microvascular (MVO) foi detectada na maioria dos pacientes (77,8% do grupo quercetina e 85,7% do grupo controle; p = 0,184), embora o tratamento com quercetina tenha sido associado a uma porcentagem significativamente menor de hemorragia intramiocárdica (IMH) induzida por reperfusão no dia 3 após o início do STEMI (11,1% dos pacientes no grupo da quercetina vs 53,3% dos pacientes no grupo controle, p = 0,024).

grafico-imh

Número de pacientes com IMH no grupo controle (54%) e grupo quercetina (11,1%) (Kozhukhov et al., 2024).

O provável mecanismo de ação elencado pelos pesquisadores foi o envolvimento da quercetina na modulação da formação de radicais livres e da produção de óxido nítrico (NO), que já foram observados em estudos anteriores com modelos animais. Segundo essas pesquisas, a quercetina aumentaria a produção de NO por meio da ativação da NOS endotelial (eNOS) e reduziria o consumo de NO devido às suas propriedades antioxidantes.

Pressão arterial

Uma pesquisa de 2007 foi a primeira a documentar os efeitos da quercetina na pressão arterial de indivíduos hipertensos. O estudo randomizado, duplo-cego, controlado por placebo e cruzado, investigou a eficácia de 730mg por dia de quercetina durante 28 dias. Quarenta e um adultos com pré-hipertensão (n = 19; 13 homens; idade média ~47,8 anos) e hipertensão estágio 1 (n = 22; 13 homens; idade média ~49,2 anos) suplementaram quercetina ou placebo por 4 semanas, com um período de eliminação de 14 dias entre as fases.

A PA no recrutamento foi de 137 ±2/86 ± 1 em pré-hipertensos e 148 ± 2/96 ± 1 em indivíduos hipertensos estágio 1. Não houve alteração na PA em pacientes pré-hipertensos após a suplementação de quercetina em comparação ao placebo. Porém, nos hipertensos estágio 1, foi verificada redução na pressão sistólica (PAS) (-7 ± 2 mmHg), diastólica (PAD) (-5 ± 2 mmHg) e média arterial (-5 ± 2 mmHg) (p<0,01). O efeito anti-hipertensivo foi independente de gênero, idade, IMC e das medidas de capacidade antioxidante.

tabela-pressao-arterial

Pressão arterial em indivíduos pré-hipertensos e hipertensos estágio 1 antes e depois da suplementação com quercetina e placebo. Diferente da linha de base da quercetina, *P<0,01 (teste t pareado) (Edwards et al., 2007).

Os pesquisadores compararam seus achados aos de outro estudo, que não relatou alterações na pressão arterial de indivíduos normotensos após suplementação de quercetina. Os dados indicam que um certo grau de hipertensão pode ser necessário para que ela exerça seu efeito hipotensor. Estudos em animais também vão ao encontro desta afirmação, pois demonstraram que a quercetina é eficaz na redução da pressão arterial em ratos hipertensos, mas não normotensos.

Apesar dessa característica, uma metanálise com 7 ensaios clínicos randomizados
(n = 587) que avaliou os estudos disponíveis sobre quercetina e PA constatou que a suplementação do nutriente reduz significativamente a PAS (tamanho de efeito médio (WMD): -3,04mmHg, IC95%: -5,75, -0,33, P = 0,028) e PAD (WMD: -2,63mmHg, IC95%: -3,26, -2,01, P<0,001). Ao estratificar por doses, os resultados na PAS e PAD foram significativos quando a dose de quercetina foi >500mg/dia (WMD: -4,45mmHg, IC95%: -7,70, -1,21, P = 0,007 e -2,98mmHg, IC95%: -3,64, -2,31, P<0,001, respectivamente), com ausência de efeitos em doses inferiores.

Fatores cardiometabólicos

Noventa e dois homens adultos fumantes saudáveis foram designados a receber 100mg/dia de quercetina ou placebo por 10 semanas em um ensaio clínico paralelo randomizado, duplo-cego e controlado, com o objetivo de testar os efeitos do suplemento nos componentes de risco cardiometabólico.

O colesterol total e o colesterol LDL diminuíram significativamente no grupo experimental (aprox. -8,3mg/dL e -6,7mg/dL, respectivamente), enquanto no grupo placebo os valores apresentaram aumento não significativo. Também houve acréscimo do colesterol HDL em ambos os grupos, sendo maiores nos indivíduos que receberam quercetina em relação ao placebo (+7,1mg/dL e +2,3mg/dL, respectivamente). Os voluntários suplementados também tiveram redução na pressão arterial sistólica e diastólica (aprox. -3,6mmHg e -3,2mmHg, respectivamente), bem como na glicose sérica (aprox. -4,2mg/dL), sem alterações no grupo placebo.

A hipótese levantada pelos autores é a de que a quercetina aumenta a excreção fecal de colesterol e ácidos biliares, diminuindo, assim, os níveis séricos de colesterol, além de reduzir a síntese hepática de ácidos graxos e inibir a biossíntese do colesterol, conforme observado em modelos animais. Por fim, seus efeitos antioxidantes contribuiriam para a redução da PA e dos níveis de glicose.

Um pequeno estudo piloto, randomizado, controlado por placebo e cruzado em 12 homens saudáveis constatou que a suplementação aguda de 200mg de quercetina aumentou significativamente as concentrações plasmáticas de S-nitrosotióis, nitrito plasmático
e nitrato urinário, indicando aumento do óxido nítrico (NO) endógeno. Também houve diminuição significativa nas concentrações plasmática e urinária de endotelina-1, substância vasoconstritora associada ao aumento do estresse oxidativo, à disfunção endotelial e à redução da biodisponibilidade de NO.

Síndrome metabólica

Ainda no contexto cardiometabólico, mas em indivíduos com síndrome metabólica (SM), pesquisadores alemães investigaram os efeitos da suplementação de 150mg/dia de quercetina em 93 indivíduos (idade média 45 anos) de alto risco cardiometabólico com sobrepeso ou obesidade e características de SM. O ensaio clínico duplo-cego, controlado por placebo e cruzado, teve períodos de tratamento de 6 semanas com um período de eliminação de 5 semanas.

A suplementação de quercetina reduziu significativamente a PAS em 3,7mmHg no subgrupo de adultos mais jovens (20-50 anos) em comparação ao grupo placebo. As concentrações de LDL oxidado também foram reduzidas significativamente em 170,8ng/ml, enquanto no grupo placebo essa redução foi de 88,8ng/ml. A conversão de LDL em LDL oxidado é um evento chave na aterogênese, e suas concentrações geralmente são elevadas em indivíduos com síndrome metabólica e são associadas à obesidade, dislipidemia e resistência à insulina. Não foram encontradas alterações significativas entre os grupos nos indicadores inflamatórios e composição corporal.

O mesmo grupo de pesquisa convocou 70 indivíduos (idade média 47,4 anos) com sobrepeso ou obesidade e pré-hipertensão ou hipertensão estágio 1, os quais foram randomizados para receber 162mg/dia de quercetina do pó do extrato de casca de cebola ou placebo por 6 semanas, com período de eliminação de 6 semanas em um ensaio clínico randomizado, duplo-cego, controlado e cruzado.

Nos participantes com hipertensão, a quercetina diminuiu a PA sistólica de 24h em 3,6mmHg quando comparada ao placebo (diferença média de tratamento -3,9 mmHg; P = 0,049). Novamente, os autores destacaram que os efeitos observados em indivíduos com hipertensão, mas não naqueles com pré-hipertensão, sugerem que um limiar de PA elevado pode ser necessário para detectar um efeito de redução da PA da quercetina. Não foram encontradas diferenças significativas entre os grupos nos indicadores de função endotelial, parâmetros de inflamação e de metabolismo lipídico e glicídico.

Síndrome do ovário policístico

Setenta e oito mulheres (20-40 anos) com sobrepeso ou obesidade e síndrome dos ovários policísticos (SOP) participaram de um ensaio clínico randomizado, duplo-cego e controlado por placebo que investigou o efeito da quercetina nos parâmetros metabólicos e hormonais, na concentração plasmática e na expressão gênica de resistina. Durante 12 semanas, as voluntárias receberam 1000mg/dia de quercetina ou placebo.

Após o experimento, houve uma diminuição significativa na concentração de resistina e no nível de mRNA no grupo experimental em comparação ao placebo. As concentrações de testosterona e LH foram significativamente menores no grupo da quercetina. A glicemia de jejum, a insulina e o modelo homeostático de avaliação da resistência à insulina (HOMA-IR) diminuíram dentro do grupo da quercetina, mas sem diferenças significativas em comparação ao placebo.

Parâmetros hormonais e metabólicos e nível plasmático de resistina antes e depois do tratamento com quercetina. Todos os dados são apresentados como Média ± DP. MD: diferença média; IC: intervalo de confiança; LH: hormônio luteinizante; a Teste t pareado; b Teste t independente; c Valor de p da análise de covariância ajustada para idade, mudanças no índice de massa corporal, circunferência da cintura basal e diferenças basais entre os grupos (Khorshidi et al., 2018).

Foi ressaltado pelos pesquisadores que a resistina, substância antagonista da insulina e envolvida no surgimento da resistência à insulina, pode desempenhar um papel crítico na patogênese da SOP devido à sua superexpressão em adipócitos nessas pacientes, com aumento de aproximadamente duas vezes. Dessa forma, a diminuição dos seus níveis plasmáticos pode ser benéfico no contexto da SOP, e as propriedades anti-inflamatórias da quercetina estariam envolvidas nos resultados encontrados.

Outro estudo identificou o efeito da quercetina na sensibilidade à insulina mediada pela adiponectina em 84 mulheres com SOP, que foram randomizadas para receber 500mg de quercetina duas vezes ao dia ou placebo por 12 semanas. No grupo experimental, houve aumento estatisticamente significativo de adiponectina em 5,56% em comparação ao placebo, bem como de adiponectina de alto peso molecular (HMW) em 3,9%. A redução dos níveis de adiponectina em pacientes com SOP parece estar associada à patogênese da síndrome e suas consequentes complicações metabólicas. Dados os seus efeitos na melhora da sensibilidade à insulina, a substância tem sido sugerida como um biomarcador para a SOP.

Também se verificou diminuição dos níveis de testosterona, LH, e HOMA-IR. Foi encontrada associação significativa (p<0,001, χ² =14,114) entre a suplementação de quercetina e a melhora de HOMA-IR, IMC, adiponectina, circunferência da cintura e relação cintura-quadril. O número necessário para tratar foi 2,43.

Níveis séricos de adiponectina e adiponectina de alto peso molecular pós-intervenção e perfil hormonal de mulheres com SOP. Todos os valores são apresentados como média (DP). ¹Valores de p entre grupos.
²Pós-intervenção. Valor de p entre grupos baseado na ANCOVA, ajustado. ³Valores de p dentro do grupo (Rezvan et al., 2017).

Uma metanálise de 2024 que analisou dez estudos feitos em modelo animal de SOP constatou que a quercetina tem efeitos positivos no tratamento da condição. Além da redução dos níveis séricos de insulina e glicemia de jejum, HOMA-IR, testosterona e LH, também foi encontrada melhora nos níveis de colesterol, triglicerídeos, fator de crescimento endotelial vascular (VEGF), malondialdeído (MDA), superóxido dismutase (SOD) e expressão de mRNA de GLUT-4. A quercetina parece regular a função do eixo pituitário-ovariano, reduzindo a testosterona e o LH, além de regular a expressão de GLUT-4.

Parâmetros glicêmicos

Uma metanálise de ensaios clínicos randomizados investigou os efeitos da suplementação de quercetina no controle glicêmico entre pacientes com SM e distúrbios relacionados. Apesar de não encontrarem efeitos significativos na análise geral, as análises de subgrupos revelaram que a suplementação por ≥8 semanas e com dosagens de ≥500 mg/dia reduziu significativamente os níveis de glicose plasmática em jejum. Além disso, os níveis de insulina diminuíram significativamente em estudos que incluíram indivíduos com menos de 45 anos e que utilizaram quercetina em dosagens de ≥500 mg/dia.

Os efeitos antidiabéticos da quercetina poderiam ser mediados pela estimulação da captação de glicose por meio do mecanismo dependente da via MAPK, que leva à translocação do GLUT-4. A quercetina poderia melhorar a resistência à insulina inibindo
a via de sinalização do receptor toll-like/NF-κB e reduzindo marcadores inflamatórios.

Em conclusão, de acordo com as evidências, condições caracterizadas por inflamação crônica e/ou de baixo grau, além do estresse oxidativo, parecem se beneficiar das propriedades da quercetina.

A melhora da saúde endotelial pela modulação do NO, da inflamação e eROS, bem como
as aparentes ações no metabolismo glicolítico e no equilíbrio androgênico tornam esta substância bastante promissora no tratamento adjuvante de diversas comorbidades.

IMPORTANTE

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