Proteína hidrolisada
da fava
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O que é favismo?
Proteína de fava
Peptídeos bioativos de fava
PeptiStrong
Estudo in vitro e in vivo
Síntese e degradação proteica
Biodisponibilidade e estabilidade
Estudos em humanos
Recuperação de força e fadiga
Perda de massa e recuperação muscular
Força muscular e saúde óssea
Conteúdos relacionados
Referência
Dentre as proteínas vegetais pesquisadas e utilizadas atualmente, a fava vem se destacando devido ao seu conteúdo proteico total, perfil de aminoácidos e teor de vitaminas, minerais e compostos bioativos. Tecnologias avançadas, como o uso da inteligência artificial (IA), auxiliam a identificar frações peptídicas específicas que apresentam potencial para a saúde, como efeitos na massa muscular, que vão desde aumento de força e recuperação até diminuição da fadiga e da inflamação pós-exercício.
Para saber mais sobre peptídeos bioativos da fava e seus benefícios apontados por estudos científicos, siga a leitura.
Feijão fava
A fava, ou feijão-fava (Vicia faba L.), é um tipo de leguminosa muito cultivada na Ásia, África e na região do mar Mediterrâneo. No Brasil, apesar do seu consumo ser menos comum, algumas regiões do Nordeste apresentam alta ingestão desse alimento.
Nutricionalmente, a fava tem alto teor de proteína, superando leguminosas como grão-de-bico e os feijões. Também apresenta bom teor de carboidratos, especialmente amido resistente, e de fribras, além de vitaminas, minerais e compostos bioativos. Assim como outras leguminosas, contém fatores antinutricionais, como taninos, ácido fítico e inibidores de enzimas digestivas, que podem reduzir sua biodisponibilidade.
O que é o Favismo?
O favismo é uma doença hemolítica com origem genética causada pela ingestão de fava por pessoas que apresentam deficiência da enzima glicose-6-fosfato desidrogenase (G6PD), que está envolvida na estabilidade das hemácias. Sua deficiência gera menores níveis de NADPH, cuja principal tarefa é reduzir a glutationa oxidada, especialmente nas hemácias.
Em condições normais, a maioria dos portadores dessa condição não tem manifestações clínicas, pois o estado hemolítico é leve e geralmente compensado pelo organismo. Porém, quando algum gatilho exógeno induz o aumento do estresse oxidativo nas hemácias, ocorre uma crise hemolítica.
No favismo, esses gatilhos são a vicina e a convicina, dois componentes presentes na fava que são metabolizados em divicina e isouramil, respectivamente. Essas substâncias aumentam a produção de radicais livres e levam à oxidação da glutationa e, sem a G6PD e sem NADPH disponíveis para reduzir a glutationa oxidada, acontece a crise hemolítica.
A quantidade de vicina e convicina determinam o aparecimento ou não da crise hemolítica e, no caso de crise, também a sua gravidade.
Proteína de fava
O conteúdo proteico da fava pode chegar a 30%, mas varia de acordo com o solo, o clima, o tipo de cultivo e a espécie de fava. Seu perfil de aminoácidos é considerado equilibrado, semelhante ao da ervilha e ao da soja, contendo grandes quantidades de lisina, leucina, treonina, histidina e aminoácidos aromáticos. Metionina, cisteína e triptofano estão presentes em menores quantidades, algo comum na maioria das leguminosas.
Peptídeos bioativos de fava
Compostos por 2 a 20 aminoácidos que são liberados pela hidrólise proteica, os peptídeos bioativos não apresentam atividades específicas na estrutura inicial da proteína, mas tornam-se ativos após sua quebra. Muitos efeitos benéficos já foram atribuídos aos peptídeos bioativos, como antioxidante e anti-inflamatório, além de ações na glicemia e perfil lipídico, por exemplo.
No caso da fava, há estudos que apontam grande potencial bioativo, com atividades anti-hipertensivas, anti-inflamatórias, antioxidantes, antimicrobianas e de promoção de síntese muscular.
Existem alguns peptídeos bioativos com foco na saúde muscular e recuperação pós-treino, como é o caso do PeptiStrong.
PeptiStrong
O PeptiStrong é um suplemento formado por uma rede de peptídeos bioativos liberados da hidrólise enzimática seletiva da proteína da fava. Seus peptídeos foram isolados com o auxílio da inteligência artificial (IA), que indica quais podem ser potencialmente benéficos para o objetivo. Dessa forma, estudos in vitro e in vivo são conduzidos por pesquisadores para visualizar os reais efeitos desses peptídeos na saúde. As evidências mostram que o PeptiStrong pode auxiliar no ganho de massa magra, no aumento da força, na recuperação muscular pós-exercício e até mesmo na saúde óssea.
Estudos in vitro e in vivo
Síntese e degradação proteica
Testes in vitro em células animais do músculo esquelético e macrófagos humanos foram realizados para determinar o efeito de um peptídeo hidrolisado de fava (PeptiStrong: NPN_1) na síntese e degradação proteica, inflamação e atrofia muscular.
A fosforilação de S6 (regulador da síntese proteica e massa muscular) foi utilizada como triagem inicial para verificar o efeito na perda de massa muscular esquelética in vitro. Observou-se que o NPN_1 sozinho aumentou significativamente a fosforilação de S6 em comparação às células não tratadas. As fontes alternativas testadas – outros tipos de hidrolisados de fava e fava não hidrolisada – não apresentaram efeitos significativos. Ou seja, os resultados sugerem uma atividade específica impulsionada pela rede peptídica NPN_1.

Efeito do tratamento com rede peptídica natural_1 (NPN_1) na fosforilação de S6. Células C2C12 foram tratadas com NPN_1 (5–500 μg/mL) por 30 minutos após um protocolo de inanição e comparadas a células não tratadas (controle) e expressas como % de controles (análise ANOVA unidirecional; * p < 0,05; ** p < 0,01; *** p < 0,001; pelo menos três réplicas independentes) (Cal et al., 2020).
Na atrofia muscular induzida in vitro, o tratamento com NPN_1 atenuou significativamente a expressão dos genes Fbxo32 e Trim63, relacionados à atrofia e degradação muscular, assemelhando-se às células que não foram induzidas à atrofia.
Ainda, os efeitos do NPN_1 na secreção de TNF-α foram testados in vitro usando monócitos humanos THP-1. Como resultado, o uso dos peptídeos preveniu significativamente a secreção de TNF-α induzida por lipopolissacarídeos (LPS) pelos monócitos THP-1. A exposição muscular ao TNF-α aumenta a degradação de proteína e a perda muscular em um processo regulado pelo NF-κB, além de impactar a força muscular ao ativar a caspase-3, que degrada a actina e a miosina.

Efeito de NPN_1 na secreção de TNF-α em macrófagos diferenciados de THP-1. Macrófagos de THP-1 foram tratados com NPN_1 (0,005–0,5 µg/mL) por 24 h antes do tratamento com 100 ng/mL de LPS por 24 h. A secreção de TNF-α foi quantificada por ELISA (análise ANOVA unidirecional; ** p < 0,01; *** p < 0,001; pelo menos três réplicas independentes) (Cal et al., 2020).
Já na atrofia muscular induzida em camundongos, aqueles que não receberam NPN_1 por 18 dias tiveram uma redução significativa no peso úmido do músculo sóleo. O NPN_1 atenuou a perda muscular do sóleo em quase 50% em uma dose de 650mg/kg, o equivalente a uma dose humana de cerca de 2,8mg/kg.
Biodisponibilidade e estabilidade
Os peptídeos NPN_1 foram avaliados de acordo com a sua biodisponibilidade e estabilidade em simulações de trato gastrointestinal e de plasma humanos. Foi demonstrado que os peptídeos principais HLPSYSPSPQ e TIKIPAGT sobreviveram ao efeito proteolítico da pepsina, às condições ácidas do estômago e, subsequentemente, à digestão intestinal simulada de 2 horas.
A biodisponibilidade foi testada com uma barreira intestinal simulada para medir a permeabilidade intestinal humana. Ambos os peptídeos foram capazes de atravessar a cocultura intestinal e, portanto, provavelmente atingiram os órgãos-alvo a jusante. Isso também reforça que HLPSYSPSPQ e TIKIPAGT não são apenas resistentes às proteases estomacais e intestinais, mas também àa enzimas da borda em escova.
Estudos em humanos
Recuperação de força e fadiga
O PeptiStrong mostra benefícios na recuperação de força e fadiga. Trinta homens (30-45 anos) receberam placebo ou NPN_1 (2,4g/dia) por 14 dias, e então a dor muscular tardia (DOMS) foi induzida a partir de um treino de resistência.

Esquema geral do desenho do ensaio. EET, teste de exercício exaustivo (Kerr et al., 2023).
A suplementação melhorou significativamente a recuperação da força muscular em comparação ao placebo durante o período de 72 horas após o exercício. A análise de área sob a curva integrada (iAUC) mostrou melhora de 54% no desempenho da extensão isocinética da perna com a suplementação de PeptiStrong em comparação ao placebo durante as 72 horas pós-exercício. Recuperação completa da força foi registrada às 48 horas, e excederam os valores basais em 72 horas, enquanto o grupo placebo teve valores mais baixos em comparação à linha de base em 48 horas e não havia retornado ao basal após 72 horas.

O grupo NPN_1 teve recuperação de força significativamente maior após exercício extenuante ao longo do período de uma hora após o exercício de resistência, mas não em pontos de tempo individuais. (a) O torque de pico delta por peso corporal (delta Pt/BW) foi calculado por sujeito a partir de sua própria linha de base e expresso ao longo do tempo (média ± SEM, RM-ANOVA, p = 0,226). * Indica que o NPN-1 é significativamente diferente da força da linha de base (teste t , p = 0,025). # Indica que o placebo é significativamente diferente da força da linha de base (teste t , p = 0,032). (b) A iAUC da recuperação de força foi calculada ao longo da duração do estudo (média ± SEM, teste t , p = 0,020) (Kerr et al., 2023).
A fadiga muscular, importante indicativo de DOMS, foi significativamente atenuada no grupo NPN_1 em comparação ao placebo durante o período de 72 horas após o exercício.

NPN_1 alivia significativamente a fadiga e permite o retorno ao desempenho. (a) O índice de fadiga foi calculado entre as séries em cada ponto de medição de força (média ± EPM, RM-ANOVA, p = 0,002) e expresso ao longo do tempo. Efeitos significativos também foram observados em pontos de tempo individuais de 48 h. (b) A iAUC do índice de fadiga foi calculada ao longo da duração do estudo (média ± EPM, Mann-Whitney, p = 0,041, * p < 0,05) (Kerr et al., 2023).
Houve modulação de várias miocinas imediatamente após a indução da DOMS no grupo que recebeu o suplemento. Foi registrado aumento na expressão de irisina, que pode induzir glicogênese, além de aumento na IL-15, associada ao aumento de massa muscular e que pode promover a diferenciação de mioblastos. Isso poderia ser uma das explicações da melhora de força e menor fadiga no grupo experimental.
A expressão de miostatina também foi reduzida ao longo do estudo, bem como a liberação do fator de crescimento de fibroblastos 21 (FGF21) em 0h e 2h. Esses dados poderiam indicar uma atenuação na degradação muscular com a suplementação de PeptiStrong. A IL-6, que apresentou aumento no grupo experimental logo após o exercício, é reguladora da miogênese, e seu aumento agudo pode impulsionar a síntese proteica, a proliferação de células satélites e levar a uma cascata de sinalização anti-inflamatória.
Perda de massa e recuperação muscular
O impacto do NPN_1 em comparação à proteína do leite na perda de massa e de força muscular durante a imobilização de membro e recuperação na remobilização foi investigado em um ensaio clínico com 30 homens (idade média 24 anos). Eles foram submetidos
a 7 dias de imobilização unilateral do joelho seguidos por 14 dias de recuperação ambulatorial, e foram aleatoriamente designados para ingerir 10g de PeptiStrong (6g de conteúdo proteico) ou proteína do leite duas vezes ao dia.
Conforme esperado, a imobilização da perna diminuiu a área transversal do quadríceps em ambos os grupos, e a remobilização recuperou-a parcialmente, sem diferenças significativas entre os suplementos, indicando que o NPN_1 não difere da proteína do leite na modulação da perda de massa muscular durante a imobilização de curto prazo e da recuperação muscular durante a remobilização em homens jovens.
Porém, as taxas de síntese de proteína miofibrilar na perna imobilizada durante a remobilização foram maiores com NPN_1 do que com a proteína do soro do leite (1,53% ± 0,38% versus 1,23% ± 0,36%/d, respectivamente; P = 0,027).

FSRs de proteínas miofibrilares (%/dia) calculadas a partir de pools de precursores de saliva. FSR miofibrilar avaliada durante 7 dias de imobilização de perna única e 14 dias de recuperação em vida livre na perna imobilizada nos grupos MPC e NPN_1. As barras representam as médias (MPC: n = 14; NPN_1: n = 15) e os pontos representam os valores individuais. #Interação significativa tempo × tratamento. FSR, taxa de síntese fracionada miofibrilar; MPC, concentrado proteico do leite; NPN_1, rede peptídica de Vicia faba (Weijzen et al., 2023).
Força muscular e saúde óssea
Outro ensaio clínico randomizado, duplo-cego e controlado por placebo foi realizado com 55 homens e mulheres adultos (19 a 40 anos) saudáveis e não treinados, a fim de testar a hipótese de que um hidrolisado proteico de fava (VHF), independente da ingestão proteica, apoia ganho de força e melhorias na resistência muscular. Os participantes foram randomizados para o grupo VHF (2,4g/dia) ou placebo (celulose microcristalina) por oito semanas, juntamente com sessões de treinamento de resistência (3x/semana).
Após o final do experimento, o grupo VHF teve aumento de 2,35kg e 2,04kg na força muscular da perna de 1RM em relação ao valor basal nos dias 28 e 56, respectivamente, comparado ao placebo. Embora não significativa, a análise iAUC dos dados de força indica um aumento de 24,5% na mudança de força entre os grupos (p=0,140, d de Cohen=0,35).

A VFH em combinação com exercícios de resistência aumenta a força muscular das pernas avaliada por meio de 1RM para extensão bilateral das pernas. Não foram observadas diferenças no dia 0, enquanto diferenças significativas foram observadas entre os grupos VFH e Placebo nos dias 28 e 56. (Diagramas de caixa e bigode: a linha horizontal representa a mediana, as caixas denotam o IIQ, as barras indicam os valores máximo e mínimo, teste t independente unilateral no dia 56: p = 0,05, d de Cohen = 0,43 e no dia 28: p = 0,045, d de Cohen = 0,45, *p < 0,05). 1RM, uma repetição máxima; VFH, hidrolisado de Vicia faba (Mohan et al., 2025).
As alterações na força muscular na parte superior do corpo não mostraram alterações significativas, sugerindo que o desempenho melhorou ao longo do tempo, mas permaneceu consistente entre ambos os grupos durante o estudo.
A resistência muscular melhorou em ambos os grupos da linha de base até o dia 28 e da linha de base até o final do estudo. Embora não significativo (p = 0,106), o grande tamanho do efeito (d de Cohen = 0,54) sugere diferença de 21,6% entre os grupos VFH e placebo da linha de base no dia 56. Ajustando à linha de base, o número de repetições da linha de base no dia 56 no grupo VFH foi significativamente maior do que no grupo placebo.

VFH em combinação com exercício de resistência aumenta significativamente a resistência muscular medida pela extensão bilateral da perna. (A) Ambos os grupos aumentam o número de repetições até a exaustão a 80% do teste de 1RM na extensão bilateral da perna (média ± SEM, placebo; p = 0,037 e p = 0,004 VFH p = 0,020 e p = 0,001 no dia 28 e dia 56, respectivamente, teste de postos sinalizados de Wilcoxon). Embora não significativo, há uma melhora 21,6% maior no grupo VFH no dia 56, d de Cohen = 0,54. (B) A suplementação de VFH aumenta a mudança nas repetições da linha de base no dia 28 e dia 56 em comparação com o placebo (média ± SEM p = 0,022, d de Cohen = 0,47 ANCOVA com transformação de postos, *p < 0,05, **p < 0,01). ANCOVA, análise de covariância; 1RM, uma repetição máxima; VFH, hidrolisado de Vicia faba (Mohan et al., 2025).
As medidas de composição corporal mostraram aumento significativo de aproximadamente 0,7% no conteúdo mineral ósseo da linha de base até o dia 56 no grupo VFH (22,22 ± 62,60), enquanto no grupo placebo houve diminuição desse parâmetro (-8,19 ± 57,18). Esses resultados indicam que a VFH também pode impactar a saúde óssea, pois as interações fisiológicas da tensão muscular no osso-tendão-esquelético durante o exercício afetam tanto a contração quanto a formação óssea.
Os pesquisadores ressaltaram que a contribuição do conteúdo proteico da VFH para a dieta foi inferior a 1,74%, o que não explicaria seus efeitos pelo consumo de proteínas. Portanto, os peptídeos bioativos oferecem a capacidade de modificar a força sem aumento da ingestão total proteica.
Em conclusão, esses peptídeos específicos da fava (PeptiStrong), a partir da sua sinalização celular específica para síntese proteica e efeitos anti-inflamatórios, podem ser utilizados como suplementação complementar com outros ingredientes eficazes, servindo para atingir um equilíbrio entre a síntese e a degradação proteica muscular e a inflamação, induzindo um retorno mais rápido à homeostase muscular pós exercício.
IMPORTANTE
Este material é de apoio técnico para prescritores e é proibida a sua divulgação para consumidores, nos termos do item 5.14 da RDC 67/2007.
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