Peptídeos de Colágeno contra o envelhecimento

A pele, nossa principal barreira ao ambiente externo, está diariamente exposta e sujeita às condições ambientais e ao processo de envelhecimento natural. Além disso, ela também é afetada por agentes externos como: exposição crônica do sol, tabagismo, estresse e falta de sono.Todos estes fatores aceleram a formação de rugas, o aparecimento de manchas e espessamento da pele.

Para quem se preocupa com o envelhecimento, é válido reforçar a importância do colágeno e suas diferentes transformações que interferem no processo de absorção, como é o caso dos peptídeos de colágeno.

A perda do colágeno tipo I

Adotar uma rotina nutricional adequada e balanceada com a presença de elementos cruciais à sua manutenção é a principal e mais eficaz estratégia para manter uma pele saudável.

Nesse sentido, o colágeno tipo I é o mais abundante no corpo humano, pois representa o principal componente da pele (80%).

As propriedades únicas das fibras de colágeno proporcionam integridade estrutural. Além disso, o colágeno e a elastina formam a matriz extracelular — substância que preenche o espaço entre as células do tecido conjuntivo e confere estrutura, elasticidade e firmeza à pele.

Com o passar dos anos, a síntese de colágeno varia durante os diferentes estágios da vida e a proporção entre os tipos de colágeno na pele também muda conforme a idade. Além disso, as fibras de colágeno tornam-se mais espessas e curtas, resultando em perda de colágeno tipo I e desequilíbrio na proporção entre os tipos de colágeno.

A suplementação do colágeno tipo I

Todas essas alterações reduzem a firmeza da pele e desalinham os contornos faciais, o que resulta em linhas de expressão (rugas) e sulcos agravados pela força da gravidade.

A suplementação de colágeno hidrolisado tipo I com reduzido tamanho molecular, chamado de peptídeos de colágeno, é capaz de prevenir e reverter os sinais de envelhecimento da pele.

Como funciona

O colágeno tipo I é uma proteína extraída exclusivamente de fonte animal (bovina, suína, de frango ou de peixes) que passa por um processo de hidrólise parcial (desnaturação) para formar a gelatina (colágeno hidrolisado).

Esse colágeno hidrolisado pode ser submetido a um processo enzimático para redução e padronização do tamanho molecular, dando origem aos peptídeos de colágeno.
Vale destacar que o colágeno em peptídeos proporciona absorção e ação no organismo de forma potencializada.

Os peptídeos de colágeno são:

  • solúveis em água

  • facilmente digeridos

  • altamente absorvidos no intestino e distribuídos pelo corpo

Na derme, os peptídeos participam da formação das fibras de colágeno e elastina. São essas fibras que oferecem integridade estrutural para a matriz extracelular do tecido conjuntivo.

Além do colágeno, a vitamina C e o mineral silício são componentes necessários à biossíntese de colágeno:

  • A vitamina C é necessária para a síntese dos aminoácidos hidroxiprolina e hidroxilisina que participam da formação do colágeno. Esses aminoácidos estabilizam a tripla hélice do colágeno e sua ausência resulta na formação de colágeno estruturalmente instável.

  • O mineral silício, além de participar da síntese dos aminoácidos hidroxiprolina e hidrolisina, promove a síntese e ligação das glicosamino-glicanas às moléculas de água, sendo este processo responsável por reter água nos tecidos. Na pele, é responsável por sua elasticidade, evitando a formação de rugas.

Para suplementar a proteína da melhor forma, existem produtos que contam com um blend de peptídeos de colágeno tipo I associado ao ácido ortossilícico estabilizado em colina (fonte de silício biodisponível de absorção potencializada) e às vitaminas C, A e E.

São opções formuladas com base em estudos que evidenciaram um aumento na elasticidade da pele e na redução de rugas periorbitais. Por este motivo, são excelentes alternativas para levar ao conhecimento de seus pacientes.