Nanomicelas de Luteolina 5mg/2mL

Tecnologia inovadora para maior biodisponibilidade e tempo de atuação no organismo.

O que é luteolina?

A luteolina é um tipo de flavonoide presente em diversos vegetais, frutas e plantas medicinais. A ciência aponta sua ação anti-inflamatória, antimicrobiana, antioxidante, citoprotetora, diurética, anti-hipertensiva, antidiabética e antialérgica; além do auxílio na melhora da dislipidemia.

Apesar de estar disponível na dieta, estudos comprovam que a sua biodisponibilidade por via oral é de apenas 4%, tornando a suplementação injetável uma alternativa promissora.

Nanomicelas de Luteolina

Para aumentar a biodisponibilidade da luteolina, que é um ativo insolúvel em água, desenvolvemos uma formulação injetável de 5mg/2mL utilizando a tecnologia de nanomicelas. Essa inovação solubiliza a luteolina em um veículo aquoso, aumentando a superfície de contato com as vias de sinalização celular e, consequentemente, seu potencial terapêutico.

Esse mecanismo permite a obtenção de tamanhos de partícula reduzidos. No caso das Nanomicelas de Luteolina, foi observado um tamanho de 12nm, conforme resultados experimentais. Além disso, estudos descrevem que o seu tempo de meia-vida é maior que 6 horas; e 2 horas após a ingestão desse ativo, é possível observá-lo acumulado em locais com maior fluxo sanguíneo – comportamento descrito na literatura como vetorização passiva. Pesquisas também indicam que sua distribuição nos tecidos permanece por cerca de 12 horas, garantindo um mecanismo de ação prolongado.

Apresentação disponível

Nanomicelas de Luteolina – 5mg/2mL

Indicações terapêuticas

Mecanismo de ação

Estudos indicam que a luteolina pode inibir as citocinas pró-inflamatórias IL-1B, IL-2, IL-6, IL-8, IL-12, IL-17, TNF-Alfa, interferon IFN-B e aumentar os níveis da citocina anti-inflamatória IL-10. Além disso, ela inibe a produção de óxido nítrico, reduz as espécies reativas de oxigênio e aumenta as enzimas antioxidantes.

No tratamento de alergias, a luteolina possui a capacidade de inibir a triptase e a histamina, sendo utilizada em casos de asmas e quadros respiratórios. Ainda, seu potencial antioxidante é derivado da inibição do peróxido de hidrogênio, composto responsável por causar a disfunção mitocondrial relacionada ao cálcio, conforme elucidado abaixo.

Figura 2: Mecanismo de ação antioxidante da Luteolina
Fonte: Adaptado de Chen, H-I. et al. 2020

A administração de luteolina também demonstrou reduzir triglicerídeos, colesterol total e LDL, além de inibir a lipogênese e inflamação do tecido adiposo e aumentar a termogênese, o gasto energético e o sistêmico.

Em outra pesquisa, foi relatado que o seu uso auxiliou na redução dos níveis séricos de ácido úrico, através da inibição da xantina oxidase, regulando também o seu transporte.

Benefícios comprovados por estudos

Atuação no Sistema Nervoso Central (SNC)

A luteolina foi utilizada em experimentos para a melhora da memória e a atenuação da neuroinflamação, demonstrando ser um fator importante para a neuroproteção. Por possuir características lipofílicas, sua molécula pode atravessar com facilidade a barreira hematoencefálica, o que a leva ser cada vez mais estudada para tratamentos de condições relacionadas ao sistema nervoso central.

Ação cardioprotetora

A ciência aponta que a luteolina também atua como ativo cardioprotetor, demonstrando proteger as paredes dos vasos sanguíneos das espécies reativas de oxigênio e da inflamação, o que reduz os riscos de condições cardiovasculares.

Proteção hepática e metabólica

Pesquisas sugerem que a suplementação de luteolina melhora a esteatose hepática e auxilia no tratamento de condições metabólicas, como a obesidade.

Sugestões de aplicações

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Intramuscular

Recomenda-se a administração intramuscular associada a uma ampola de lidocaína 2% ou 1%, para maior conforto do paciente. O conteúdo de cada ampola deve ser aspirado em conjunto em uma seringa e aplicado lentamente no músculo ventroglúteo de forma profunda.

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Intradérmica

Recomenda-se aplicar por via intradérmica, ou por retroinjeção, 1 vez por semana ou a cada 15 dias. O volume indicado é de 1mL, considerando a administração em quadrantes e evitando a administração completa do conteúdo em um só local.

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Subcutânea

Recomenda-se aplicar por via SC, 1 vez por semana, ou intercalando com outros protocolos, a cada 15 dias, na região requerida. O volume indicado para essa via é de 1mL, considerando a administração em quadrantes para evitar extravasamento e reações adversas locais.

IMPORTANTE

Este material é de apoio técnico para prescritores e é proibida a sua divulgação para consumidores, nos termos do item 5.14 da RDC 67/2007.

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