Cibersegurança na saúde: como manter seus dados protegidos
A nova era da tecnologia, com a presença da inteligência artificial, vem impactando todas as áreas, inclusive a da saúde. Hoje, já é possível monitorar pacientes à distância, enviar exames em tempo real e utilizar sistemas que auxiliam na rotina.
Essa aproximação entre tecnologia e saúde proporcionou muitos benefícios, tanto para pacientes quanto para médicos. Contudo, a transformação digital é um avanço que vem acompanhado de desafios, como a vulnerabilidade e a exposição a riscos e ameaças.
Saiba como a cibersegurança na saúde pode ajudar a proteger dados sensíveis de pacientes contra ameaças cibernéticas e quais estratégias podem ser adotadas para garantir o bom uso da tecnologia. Confira!
O que é a cibersegurança?
A cibersegurança refere-se ao conjunto de tecnologias, práticas e processos que visam proteger sistemas, redes e dados contra ameaças cibernéticas, atuando na prevenção e até mesmo na redução de seus impactos.
Devido à sua importância, o governo nacional criou a Política Nacional de Cibersegurança – PNCiber, com foco em orientar a atividade no território nacional. Desse modo, busca garantir direitos fundamentais, prevenir incidentes e invasões, assim como educar e capacitar usuários, promovendo a inovação tecnológica em segurança cibernética.
A cibersegurança é indispensável no gerenciamento de uma instituição, sendo fundamental adotar medidas de proteção e gestão de riscos para prevenir, mitigar e responder a incidentes cibernéticos e seus impactos.
O que é a cibersegurança na saúde?
A cibersegurança na saúde consiste em criar estratégias e até mesmo fazer o uso de tecnologias que podem auxiliar na proteção de sistemas médicos e de dados dos pacientes. Ela é importante para que as instituições possam garantir uma maior defesa contra ciberataques e um armazenamento seguro de informações sensíveis.
Por que a área da saúde pode ser alvo de ameaças?
Diferentemente dos dados bancários, as informações médicas têm caráter permanente, ou seja, não expiram e, por isso, podem ser altamente exploráveis. Essa característica torna os registros de saúde um alvo valioso para cibercriminosos, que podem armazenar e utilizar esses dados em golpes futuros.
Quando os sistemas utilizados são antigos ou carecem de atualizações, tornam-se ainda mais vulneráveis a invasões. Uma vez obtido o acesso, os invasores podem cometer fraudes envolvendo planos de saúde, compras ilegais de medicamentos controlados e até a criação de identidades falsas.
Entre as práticas mais comuns está o ransomware, um tipo de ataque que envolve extorsão: os criminosos sequestram dados e exigem um “resgate”, geralmente em dinheiro, para devolver o acesso ou impedir o vazamento das informações sigilosas.
Outra tática recorrente é o phishing, em que os golpistas se passam por hospitais, clínicas ou profissionais de saúde para enganar pacientes ou equipes médicas, obtendo informações confidenciais ou acesso indevido a sistemas.
Recomendações para o uso seguro da tecnologia
Para garantir o bom uso da tecnologia em clínicas e consultórios e usufruir de sistemas médicos de maneira segura, é necessário adotar algumas estratégias contra possíveis ameaças cibernéticas, como:
Faça avaliações de risco, testes de segurança e atualizações de sistemas regularmente
Para aumentar a segurança de sistemas e impedir que ameaças se instalem, é necessário avaliar e identificar com regularidade possíveis vulnerabilidades, assim como estabelecer rotinas de atualização e correção de falhas. Isso pode ser feito pelo próprio usuário, caso tenha familiaridade, por um profissional da área ou até mesmo com um software específico.
Utilize a criptografia de dados confidenciais
A criptografia, processo de codificar dados usando algoritmos matemáticos e uma chave secreta que os torna ilegíveis para pessoas não autorizadas, pode ser uma aliada e contribuir para proteger as informações de pacientes caso haja alguma invasão ou violação do sistema.
Crie defesas em diversas camadas
Quanto mais camadas de defesa combinadas seu sistema tiver, como criptografia ou ferramentas que detectam invasões, melhor para garantir uma proteção mais completa.
Use sistemas de backup de dados
Faça o backup de dados regularmente e garanta que as informações fiquem armazenadas em segurança. Essa é uma medida preventiva que proporciona maior segurança em casos de invasão, visto que é mais simples e rápido para restaurar os dados dos pacientes sem perdê-los de maneira definitiva.
Implemente a autenticação multifatores
Ao implementar a autenticação multifatores, você adiciona uma camada extra de proteção que vai além de senhas únicas, pois exige etapas de verificação adicionais para garantir que quem está acessando os sistemas seja uma pessoa autorizada.
Monitore a atividade da rede e dos dispositivos
Use ferramentas de monitoramento que auxiliam a detectar possíveis invasões de sistemas, anormalidades e atividades incomuns. Isso permite uma ação rápida para a redução de danos.
Treine equipes continuamente
Erros podem acontecer e comprometer a instituição, por isso, eduque sua equipe sobre possíveis ameaças e quais as melhores práticas que podem ser executadas para evitar que o sistema seja invadido.
Faça o planejamento de respostas a incidentes
Estabeleça um plano de respostas com ações específicas que devem ser tomadas em caso de incidentes. Isso é importante para garantir que, em caso de invasões, medidas sejam tomadas rapidamente para atenuar ou até mesmo conter danos.
Para criar um planejamento de resposta a incidentes, você deve definir uma equipe responsável com papéis claros sobre o que cada um deve executar, como, por exemplo, quem vai coordenar as ações, identificar e conter incidentes.
Além disso, é importante manter um checklist com protocolos que devem ser seguidos para cada situação, a fim de identificar a origem e o tipo de dado exposto e notificar a equipe. Também podem ser feitas simulações de ameaças, para assegurar que os protocolos estejam sendo efetivos e analisar como a equipe se comporta nessas situações, buscando sempre melhorias.
Ao seguir essas recomendações, é possível se resguardar contra ameaças cibernéticas e manter a integridade de seus sistemas e os dados de pacientes, bem como a boa reputação da sua instituição.
Softwares para clínicas podem ser a solução
Implementar uma variedade de estratégias para atender às necessidades de segurança de seus sistemas pode ser algo complexo e trabalhoso. Para garantir que você se preocupe apenas com o que mais importa, um software para clínicas pode ser a melhor solução.
O Easy Health é uma plataforma de gestão clínica para profissionais de saúde que otimiza a rotina, auxiliando na organização de processos, no gerenciamento de prontuários eletrônicos e na otimização de tarefas. Muito além de uma simples ferramenta, é uma solução completa que torna o dia a dia mais eficiente e seguro.
Ao seguir a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais e os requisitos da Sociedade Brasileira de Informática em Saúde, o Easy Health possui alto nível de segurança contra vazamentos de dados e proteção contra ameaças cibernéticas. Agende uma apresentação e saiba mais!
BRASIL. Decreto nº 11.856, de 26 de dezembro de 2023. Institui a Política Nacional de Cibersegurança e o Comitê Nacional de Cibersegurança. Diário Oficial da União: Seção 1, 27 dez. 2023, págs. 10-11. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/decreto/D11856.htm. Acesso em: 06 de novembro de 2025.

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