Alfa-GPC
(98% de GPC)

O que é o Alfa-GPC?

O Alfa-GPC, ou ɑ-glicerol fosfatidilcolina, atua na proteção osmótica e na regulação do estresse, auxiliando na construção das membranas celulares. É também precursor da acetilcolina, um neurotransmissor que possui papel importante no sistema nervoso central e nas junções neuromusculares, além de contribuir para a fertilidade masculina através da motilidade dos espermatozoides. Por essas importantes funções, esse ativo acaba sendo utilizado como ergogênico, aumentando a performance física, e como nootrópico, substância de ação cerebral capaz de aumentar o foco e a cognição, sendo também considerado uma antitoxina fisiológica para o rim, fígado e cérebro.

Nosso diferencial: 98% de GPC

O Alfa-GPC da Essentia Pharma garante que ao menos 98% da matéria-prima seja formada pelo princípio ativo GPC em sua forma purificada. Essa molécula é a responsável pela eficácia terapêutica do tratamento. Por conta disso, em cada ampola de Alfa-GPC (98% de GPC) asseguramos a qualidade, a segurança e os resultados potencializados durante o tratamento.

Apresentação disponível

Alfa-GPC (98% de GPC) 150mg/1mL (Ampola)

Atuação no organismo

A molécula de Alfa-GPC possui várias funções no organismo humano. Atua como protetora osmótica e reguladora do estresse metabólico, atingindo altas concentrações renais. Em combinação com o DHA (ácido graxo do ômega-3) é sintetizado no metabolismo humano a molécula omega-3 fosfatidilcolina (PC-DHA), que auxilia na construção de membranas celulares e tecidos metabolicamente ativos, como a massa cinzenta cerebral, retina, músculos e espermatozóides.O Alfa-GPC atravessa com facilidade a barreira hematoencefálica, atuando no sistema nervoso central como precursor da acetilcolina, um neurotransmissor necessário para conduzir as junções neuromusculares que regulam os músculos esqueléticos, músculos lisos e miocárdio.

Principais indicações

Alfa-GPC é conhecido em diversas literaturas pelo seu potencial cognitivo, recuperação de derrames, encefalopatia pós-cirúrgica, transtorno de déficit de atenção com hiperatividade, doenças neurodegenerativas, perda de memória e outras dificuldades cognitivas. Além disso, o tratamento com esse ativo também demonstrou auxiliar na recuperação em casos de deterioração de personalidade e retraimento social, melhorando o comportamento e mostrando sua importância nos tratamentos de pacientes com Alzheimer. A molécula também é precursora do hormônio do crescimento, atuando na revitalização da hipófise anterior e lesão craniocerebral.

Estudos clínicos em humanos

Existem diversas pesquisas com Alfa-GPC injetável. Um estudo clínico com quatro voluntários saudáveis comparou as administrações endovenosa, intramuscular e via oral do ativo. Com administração parenteral pela via endovenosa (EV) do Alfa-GPC, a concentração de colina plasmática atingiu um pico máximo em 5 minutos e retornou à linha de base em 4 horas. Com administração pela via intramuscular (IM), a concentração de colina plasmática atingiu o pico máximo em 30 minutos, retornando à linha de base em 6 horas. Com a administração realizada pela via oral do ativo Alfa-GPC, a maior concentração de colina plasmática foi atingida em 3 horas, e a linha de base retornou após 10 horas da administração. A concentração plasmática de colina máxima atingida pela via oral consistiu na metade da concentração atingida pelas vias parenterais, comprovando sua maior biodisponibilidade com a administração injetável. Independente da forma de administração, nenhum efeito colateral foi relatado.

Em outro estudo realizado, foram envolvidos 2.972 pacientes vítimas de derrame que realizaram tratamento com Alfa-GPC por 1 mês pela via intramuscular, seguido por 5 meses de administração via oral, demonstrou melhora acentuada da recuperação nos aspectos de cognição, humor, sociabilidade e estado clínico. Foi também realizado um estudo duplo-cego com pacientes diagnosticados com Alzheimer. Além da avaliação neuropsicológica, esses pacientes foram submetidos a exames dos níveis hormonais de cortisol, ACTH, prolactina e hormônio do crescimento. A avaliação neuropsicológica demonstrou melhora significativa nos pacientes que realizaram o tratamento com o Alfa-GPC, em relação ao grupo placebo. O cortisol e o ACTH reduziram, enquanto o nível de prolactina não foi alterado. Os níveis de hormônio do crescimento aumentaram significativamente a partir da 12ª semana de tratamento, enquanto os níveis de GH do grupo placebo reduziram drasticamente. 44% dos pacientes tratados com o ativo demonstraram um aumento do fluxo sanguíneo cerebral em 7%. Pesquisadores acreditam que o Alfa-GPC pode ser utilizado para regular negativamente o eixo hipotálamo-hipófise-adrenal, que se encontra superativado em doenças neurodegenerativas e pode contribuir para a progressão dessas enfermidades.

Pacientes pós-cirurgia cardíaca normalmente precisam de dias ou semanas para recuperação e outros sofrem de incapacidade permanente. Além das dificuldades na memória e na fadiga mental, também é comum observar diferenças na personalidade e interação social. Desse modo, foi realizado um estudo randomizado com pacientes submetidos à cirurgia cardíaca de ponte de safena. Durante a prática, o Alfa-GPC foi administrado nas primeiras 4 semanas pela via endovenosa, e depois seguiram com administração intramuscular por 5 meses, completando 6 meses no total. A partir das 4 semanas, foi observada uma melhora significativa na memória do grupo de tratamento em relação ao grupo placebo. No final do tratamento, todos os pacientes pós-cirúrgicos reverteram o quadro de declínio e estavam recuperados, enquanto os pacientes do grupo placebo seguiram com um quadro crítico de cognição.

Administração injetável
de Alfa-GPC (98% de GPC)

Para administração intramuscular da Alfa-GPC (98% de GPC), recomenda-se que a aplicação seja realizada de forma profunda e lenta (região mais vascularizada), pela técnica em Z, reduzindo possível desconforto e o escape da medicação no local da entrada da agulha. A injeção deve ser feita a uma velocidade de 1ml a cada 10 segundos. Essa velocidade oferece tempo às fibras musculares para que se expandam e contenham a solução no local correto.

Para administrações pela via intravenosa, os parâmetros de gotejamento devem ser acompanhados e iniciados preferencialmente de forma lenta, avaliando a individualidade e a resposta do paciente.