Suplementos adjuvantes
para tratamentos de depressão

Nutrientes que auxiliam no bem-estar e na remissão dos sintomas.

O que é depressão?

A depressão é um quadro mental complexo e multifatorial, resultado da combinação de fatores sociais, psicológicos e fisiológicos. Seu diagnóstico é clínico e os sintomas característicos envolvem a tristeza persistente e a perda de interesse em atividades prazerosas, acompanhados da dificuldade em manter as rotinas diárias, por pelo menos duas semanas [1].

Segundo dados da OMS, a depressão afeta aproximadamente 3,8% da população mundial, com prevalência duas vezes maior entre as mulheres. De acordo com o cálculo de expectativa de vida saudável, esse transtorno de humor será a doença de maior impacto até 2030 [2]. Além do abalo emocional, a depressão também pode afetar o comportamento, a cognição, o apetite e o sono, afetando na qualidade de vida e nas relações interpessoais.

Entendendo os mecanismos da depressão

Os quadros de depressão estão principalmente associados ao desequilíbrio nos neurotransmissores monoaminérgicos – dopamina, norepinefrina e serotonina – e à menor neuroplasticidade, que acontece devido à redução de fatores neurotróficos, como o BDNF [3, 4].

Além desses precedentes, o desenvolvimento da depressão pode envolver alterações funcionais cerebrais, principalmente no lóbulo frontal e hipotálamo [5], danos oxidativos e disfunções mitocondriais, assim como inflamação crônica [6].

Outro ponto de atenção são as alterações na microbiota intestinal, visto que o eixo intestino-cérebro é responsável por processos neuroimunes e neuroendócrinos. Quando essa comunicação está desregulada, surge a neuroinflamação acompanhada de mudanças na permeabilidade da barreira hematoencefálica [7].

Qualidade de vida e nutrição adequada podem ajudar

O principal tratamento feito em pacientes diagnosticados com depressão é o uso de medicamentos antidepressivos – escolhidos de acordo com o subtipo do quadro – e acompanhamento psicoterápico. Em paralelo, estratégias para uma melhor rotina e qualidade de vida contribuem muito para a remissão dos sintomas. Entre os principais hábitos, destaca-se a alimentação equilibrada, a prática de atividades físicas, o baixo consumo de álcool ou de outras substâncias entorpecentes, o sono regular e a suplementação de nutrientes para suprir as necessidades do organismo. Todas essas práticas trazem inúmeros benefícios para a saúde, especialmente para o cérebro, promovendo até mesmo a melhora do humor.

Por falar em suplementos, pesquisas recentes apontam que certos nutrientes podem prevenir quadros depressivos em pessoas saudáveis, ser opção de monoterapia em casos de depressão diagnosticados como leves ou estarem associados a antidepressivos em quadros moderados ou severos [8].Confira a seguir uma seleção de nutrientes que podem auxiliar nos tratamentos dos seus pacientes, com base em estudos recentes.

Ativos que auxiliam os
tratamentos
de depressão

Neuroprotetores e potencializadores da neuroplasticidade

Nutrientes que atuam protegendo e potencializando as funções neuronais por meio de suas ações antioxidante e anti-inflamatória, contribuindo para a neurogênese ou melhorando a plasticidade neuronal e a neurotransmissão.

Ácidos graxos ômega-3

Proteção das funções e da estrutura cerebral Ação antioxidante e anti-inflamatória

Componentes essenciais das estruturas cerebrais que contribuem para as funções neurológicas e apresentam efeitos antidepressivos, anti-inflamatórios e neuroprotetores, segundo estudos [9,10]. Pesquisas apontam que pacientes que consomem frutos do mar ou fazem uso de suplementos com ômega-3 diariamente têm menor risco de desenvolver sintomas antidepressivos [11], especialmente quando utilizam maiores doses de EPA [9, 12, 13]. Isso acontece porque o ômega-3 atua na modulação dos neurotransmissores dopamina, norepinefrina e serotonina; na melhora da capacidade antioxidante e da fluidez das membranas celulares [14]. Além disso, os metabólitos cerebrais de EPA e DHA, derivados das enzimas lipoxigenase (LOX) e CYP450, também estão relacionados aos efeitos antidepressivos do ômega-3, sendo capazes de manter a neurogênese e controlar a apoptose neuronal causada por citocinas inflamatórias [10].

 

Dose sugerida: Segundo estudos, 2 a 4g ao dia de ômega-3 [15]. Uma boa alternativa é o Omega Golden Essential Nutrition, composto por 595mg de EPA + 260mg de DHA, associados à astaxantina e à curcumina, ativos com ação antioxidante e anti-inflamatória, trazendo resultados interessantes para quadros depressivos [16, 17].

Coenzima Q10 Micro-SR™

Neuroprotetor; ação antioxidante Melhora dos sintomas depressivos

Nutriente com ação antioxidante e moduladora mitocondrial, que atua como adjuvante ao tratamento de transtornos de humor. Um estudo clínico randomizado observou que o uso de coenzima Q10 foi superior ao placebo em reduzir os sintomas da fase depressiva do transtorno de humor bipolar, o que indica efeitos promissores para o tratamento desse quadro [18]. Além disso, resultados semelhantes quanto à redução da depressão foram encontrados em pacientes com esclerose múltipla, nos quais os sintomas depressivos estão constantemente presentes [19].

A tecnologia Micro-SR™ potencializa a ação da CoQ10, aumentando sua biodisponibilidade em 3,7x e conferindo ao ativo liberação prolongada.

 

Dose sugerida: 15 a 150mg ao dia (equivalente de 50 a 500mg de CoQ10 padrão).

Curcumina Micro-SR™

Neuroprotetor; ação anti-inflamatória e antioxidante Melhora da plasticidade neuronal

Principal ativo encontrado na Curcuma longa, com propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes, muito estudada para o tratamento de transtornos neuropsiquiátricos, como a depressão.

Uma meta-análise avaliou os efeitos desse ativo na depressão e notou resultados promissores como auxiliar no tratamento de pacientes com transtorno depressivo maior, principalmente quando associado às terapias padrões [17]. Os mecanismos para esses efeitos envolvem a redução de citocinas inflamatórias, o aumento dos níveis de BDNF (fator neurotrófico diretamente envolvido na plasticidade neuronal) e a redução dos níveis de cortisol circulantes [20].

As propriedades da curcumina são potencializadas pelo sistema Micro-SR™, que promove absorção 10x superior ao ativo padrão e um controle de liberação por 10 horas.

 

Dose sugerida: 50 a 100mg fracionada em 2x ao dia (corresponde a 500 a 1000mg de Curcumina padrão).

Acetil-L-carnitina

Neurotransmissão e plasticidade neuronal

Ativo que exerce um papel importante para a energia cerebral, neurotransmissão e plasticidade neuronal – ações que lhe conferem atividade antidepressiva [21]. Os mecanismos para essa atividade envolvem o aumento da expressão de BDNF, com maior neurogênese, e a regulação dos neurotransmissores dopamina, noradrenalina e serotonina [3].

Em estudos clínicos, a suplementação com Acetil-L-carnitina reduziu os sintomas depressivos dos pacientes, com eficácia similar aos medicamentos duloxetina [22] e fluoxetina [23], além da menor incidência de efeitos adversos [3, 24]. Na pesquisa em que os efeitos da Acetil-L-carnitina e da Fluoxetina foram comparados, observou-se ainda um menor tempo para início da resposta clínica com a Acetil-L-carnitina, indicando um mecanismo mais ágil de suporte às funções neuronais [23].

 

Dose sugerida: 500 a 1.500mg ao dia.

S-adenosil metionina (SAMe)

Contribui para a neurogênese Efeitos comparados aos antidepressivos

Substância naturalmente presente no organismo, sendo a principal doadora de radicais metil para a produção de neurotransmissores, com evidências positivas para quadros depressivos [14, 25].

Quando associado aos antidepressivos inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRSs), o SAMe reduziu os sintomas depressivos dos pacientes de forma superior ao placebo, sem causar efeitos adversos [25]. Seus efeitos para a depressão foram também contrapostos aos dos antidepressivos. Quando comparado ao uso do escitalopram, sua eficácia foi equivalente a desse medicamento e superior aos resultados do placebo [26].

 

Dose sugerida: 200 a 1.200mg ao dia.

N-acetilcisteína

Proteção antioxidante Adjuvante no tratamento do distúrbio bipolar, esquizofrenia e depressão

As ações antioxidante, anti-inflamatória e neuroprotetora de N-acetilcisteína podem contribuir para os tratamentos psiquiátricos. Existem evidências sobre a utilização desse ativo na neuropsiquiatria, principalmente para quadros que envolvem radicais livres, como a esquizofrenia, o transtorno bipolar e o transtorno depressivo maior [27, 28].

Além disso, o uso de N-acetilcisteína mostrou-se eficaz como adjuvante ao tratamento medicamentoso do distúrbio bipolar, conseguindo controlar os episódios depressivos relacionados ao quadro [29]. Em quadros de esquizofrenia, NAC pode auxiliar principalmente no manejo dos sintomas negativos da patologia [28].

 

Dose sugerida: 1.200 a 2.400mg ao dia, podendo ser divididas em 2 tomadas.

Aminoácidos precursores de neurotransmissores

Nutrientes precursores dos neurotransmissores envolvidos nos mecanismos da depressão, com níveis associados à manutenção da saúde mental [4].

Triptofano e 5-hidroxitriptofano

Aumento dos níveis de serotonina

Precursores da síntese de serotonina, neurotransmissor envolvido na patogênese dos quadros de depressão. A redução dos níveis ou da disponibilidade cerebral de triptofano está relacionada a uma menor neurotransmissão serotoninérgica, levando a maiores riscos do desenvolvimento de ansiedade e depressão [30].

Ambos os ativos possuem estudos com resultados positivos para o controle de sintomas. Em pacientes com diagnóstico de depressão leve e severa, o uso diário de triptofano associado à vitamina B6 e nicotinamida reduziu os escores registrados em escala para avaliação do quadro, com resultados melhores que os do grupo placebo [31]. Já para o 5-HTP, uma meta-análise encontrou ação significativa em diferentes níveis da depressão, com melhores resultados quanto maior o tempo de tratamento [32].

 

Dose sugerida: Triptofano: 200 a 1.000mg, via oral, divididas em 2 a 3 doses. 5-HTP: 50 a 300mg ao dia, via oral, divididas em 2 a 3 doses; ou 25 a 50mg, via sublingual, 2 a 4x ao dia.

DL-fenilalanina e L-tirosina

Aumento dos níveis de dopamina e noradrenalina Melhora do humor e motivação

Aminoácidos envolvidos na síntese de dopamina, que ajudam a elevar indiretamente os neurotransmissores dopaminérgicos e noradrenérgicos. Nos quadros de depressão, a suplementação desses ativos pode auxiliar os pacientes com deficiência de dopamina, que apresentam sintomas como a falta de motivação e baixas de humor.

Os efeitos dessas substâncias foram observados em um estudo que administrou a tirosina associada a outros aminoácidos em pacientes que relataram fadiga e desmotivação, os quais tiveram seu humor melhorado e maior disposição para as tarefas cotidianas [4]. Além disso, a suplementação de L-tirosina também apresentou resultados positivos em pacientes com anorexia nervosa, contribuindo para a saúde mental e a reabilitação nutricional desses indivíduos [33].

A forma N-acetil-L-tirosina é uma alternativa para esta suplementação, com a vantagem de apresentar absorção mais rápida e biodisponível quando comparada a L-tirosina, menos propensa à rápida excreção urinária.

 

Dose sugerida: 300 a 3.000mg ao dia, de preferência pela manhã.

Vale ressaltar que deve ser evitado o uso de tirosina em pacientes com excesso de dopamina, em quadros de esquizofrenia ou depressão psicótica.

Fitoterápicos

Extratos secos padronizados de fitoterápicos que possuem fitoquímicos em doses conhecidas, os quais são responsáveis por suas ações, além de componentes secundários que, quando combinados, potencializam os efeitos clínicos.

Hypericum perforatum (extrato padronizado)*

Ações serotoninérgica, GABAérgica e dopaminérgica Melhora dos sintomas depressivos

Fitoterápico também conhecido por St. John’s wort ou erva-de-são-joão, alternativa de tratamento muito estudada para quadros depressivos. Os principais componentes bioativos com ação antidepressiva são a hiperforina e a hipericina. Enquanto a hiperforina inibe a captação neuronal da serotonina, noradrenalina e dos neurotransmissores dopaminérgicos, além de atuar sobre a recaptação de colina, GABA e L-Glutamato, a hipericina contribui para essas ações [34].

Em meta-analise recente [35], o uso de Hypericum perforatum como monoterapia, em casos de depressao leve ou moderada, mostrou-se superior ao placebo e teve resultados comparáveis aos dos antidepressivos no controle do quadro. Achados semelhantes também foram publicados na revisão sistemática de Apaydin e colaboradores [36], avaliando o uso do Hypericum como monoterapia para quadros depressivos.

 

Dose sugerida: 300 a 900mg ao dia, divididos em 2 a 3x ao dia.

Vale ressaltar que esse ativo pode apresentar efeitos adversos ou indesejáveis, como náusea, fotossensibilidade, cefaleia, constipação, fadiga e boca seca. Não associar com antidepressivos.

Crocus sativus (extrato padronizado)

Ação serotoninérgica e dopaminérgica Melhora do sono e dos sintomas de ansiedade

Extrato derivado dos estigmas vermelhos das flores de Crocus sativus (popularmente conhecido como açafrão). Possui uma diversidade de compostos bioativos, sendo o safranal e a crocina os principais responsáveis pela ação no tratamento da depressão [37]. Os mecanismos desse efeito envolvem a inibição da recaptação de serotonina, a modulação do eixo Hipotálamo-Pituitária-Adrenal (HPA) e as ações neuroprotetora, antioxidante e anti-inflamatória do extrato [38].

Em pacientes com depressão leve a moderada, seu uso melhorou os sintomas de ansiedade e de depressão em estudos randomizados placebo-controlados [39, 40]. Quando comparado às medicações antidepressivas – como a imipramina, o citalopram e a fluoxetina – a eficácia do Crocus sativus foi similar a esses tratamentos no controle dos sintomas do quadro [38, 40, 41]. Além disso, ele também pode auxiliar nos distúrbios do sono relacionados aos quadros depressivos, melhorando principalmente a duração do sono e a qualidade de vida desses pacientes [42].

 

Dose sugerida: 30 a 200mg ao dia.

Melissa officinalis (extrato padronizado)

Modula a sinalização gabaérgica Auxiliar no controle da depressão secundária a outras patologias

Fitoterápico utilizado na medicina asiática por suas propriedades calmantes, relaxantes e ansiolíticas. O uso desse ativo foi avaliado em diversos estudos clínicos para pacientes com depressão, apresentando resultados positivos na melhora dos sintomas ansiosos associados ao quadro de depressão, segundo revisão sistemática realizada em 2021 [43].

Além disso, o extrato de Melissa officinalis possui estudos interessantes referentes ao controle da depressão secundária a patologias, como diabetes [44] e insuficiência cardíaca [45], reduzindo os sintomas depressivos relatados e auxiliando na qualidade do sono dos pacientes. Os ácidos rosmarínicos presentes no extrato são apontados como os principais responsáveis por essas ações. Dentre seus possíveis mecanismos, estão a modulação das vias serotoninérgicas e a inibição de GABA-T, acetilcolinesterase e monoamina oxidase, potencializando assim a sinalização de GABA, acetilcolina e noradrenalina [43].

 

Dose sugerida: 300 a 600mg, 1 a 2x ao dia.

Mucuna pruriens (extrato padronizado)

Extrato padronizado em L-dopa, precursor de dopamina

Extrato de feijão com teores de L-dopa, precursor imediato da dopamina. Estudos clínicos apontam como alternativa interessante para pacientes deprimidos.

Em um estudo realizado in vivo, o extrato de Mucuna pruriens demonstrou importante ação antidepressiva. O efeito foi mediado por alterações no sistema dopaminérgico dos animais, como confirmado no estudo, após exposição a agonistas e antagonistas de dopamina associados ao ativo [46].

 

Dose sugerida: 500 a 2.000mg ao dia, de preferência pela manhã.

Rhodiola rosea (extrato padronizado)

Melhora o humor e a energia mental

Fitoterápico conhecido por seus efeitos adaptógenos, utilizado na medicina popular para melhorar a performance física e mental, pois, de acordo com estudos, sua ação pode reduzir os escores de depressão e aumentar o engajamento em atividades positivas para a qualidade de vida [5]. Além disso, esse extrato demonstrou melhorar o humor e a afetividade por meio do aumento dos níveis e da biodisponibilidade de monoaminas e β-endorfinas [47].

 

Dose sugerida: 250 a 500mg, 1 a 3x ao dia.

Fitaxin®

Melhora dos sintomas depressivos e de ansiedade

Fitoativo obtido de Lavandula officinalis e Cuscuta chinensis, destinado à melhora de quadros depressivos leves e moderados. Com a tripla padronização em 5% de ácido rosmarínico, 5% de ácido cafeico e 10% de flavonoides, apresenta ações sinérgicas antidepressivas que restauram o humor e o equilíbrio mental, além de um perfil de segurança e tolerabilidade adequado em relação aos antidepressivos convencionais.

Segundo estudo que avaliou o blend de Lavandula officinalis e Cuscuta chinensis em pacientes com transtorno depressivo maior, os resultados dessa composição foram comparáveis ao citalopram para o controle dos sintomas depressivos e de ansiedade [48].

 

Dose sugerida: 500mg, 2x ao dia.

Suporte ao eixo intestino-cérebro

Nutrientes que equilibram o eixo intestino-cérebro, os quais são responsáveis por processos neuroimunes e neuroendócrinos envolvidos diretamente na saúde mental.

Neuro Psicare®

Blend de probióticos Melhora dos sintomas depressivos

Blend de cepas probióticas balanceadas (B. bifidum, B. breve, B. infantis, B. lactis, B. longum, L. casei, L. gasseri, L. helveticus, L. plantarum, L. reuteri, L. rhamnosus, L. lactis, S. thermophilus), com dosagem adequada, capazes de produzir e liberar substâncias neuroativas como ácido gama aminobutírico (GABA) e serotonina que atuam no eixo cérebro-intestino [51, 52]. Indicado para redução do estresse, depressão, ansiedade e melhora das desordens cognitivas.

 

Dose sugerida: 50 a 400mg ao dia.

Probióticos lactobacillus e bifidobacterium

Suporte ao eixo intestino-cérebro Melhora dos sintomas depressivos

Pesquisas recentes têm observado alterações na microbiota intestinal de indivíduos com depressão, as quais podem afetar diretamente a liberação de serotonina e dopamina, a resposta ao estresse e o eixo hipotálamo-pituitária-adrenal, além de alterar os níveis de BDNF e desencadear quadros inflamatórios cerebrais [7]. Pensando nisso, o uso de probióticos em pacientes com quadros de depressão foi avaliado por meta-análises, que observaram a redução dos sintomas depressivos relatados, com resultados melhores que os grupos controle [49, 50].

 

Dose sugerida: principais estudos utilizaram uma combinação de espécies de Lactobacillus e Bifidobacterium [7]. Conheça as nossas fórmulas sugeridas ao final deste material.

Vitaminas e minerais para nutrição cerebral

Seleção de vitaminas e minerais que, normalmente, estão em déficit em pacientes deprimidos, e sua reposição pode auxiliar no manejo do quadro.

Vitamina D3

Melhora dos sintomas depressivos

Neuroesteroide que promove inúmeros benefícios para quadros depressivos. Isso porque existem receptores dessa vitamina em áreas cerebrais envolvidas na depressão, como o córtex pré-frontal, hipotálamo e a substância nigra [14, 27]. Além disso, um estudo placebo controlado com pacientes com depressão leve à moderada observou uma redução nos sintomas depressivos após o uso de D3 por 8 semanas, acompanhada da melhora dos níveis da D circulantes [53,54].

 

Dose sugerida: 5.000 UI a 10.000 UI ao dia.

Vitaminas do complexo B e folatos

Melhora dos sintomas depressivos
Auxilia na potencialização dos tratamentos medicamentosos

Pesquisas apontam que os níveis de B12, B6 e de folatos estão normalmente reduzidos em pacientes com depressão [55]. A suplementação desses nutrientes apresentou resultados positivos para o controle dos sintomas desse quadro. A associação dessas vitaminas, usada diariamente por 12 semanas, reduziu significativamente os escores de sintomas depressivos em pacientes com transtorno depressivo maior [56].

Além disso, manter os níveis adequados dessas vitaminas pode potencializar os tratamentos medicamentosos. Conforme citado no estudo, a associação de ácido fólico com fluoxetina melhorou a resposta antidepressiva do fármaco, reduzindo os sintomas da depressão com maior eficácia que a monoterapia com o medicamento [57].

 

Doses sugeridas: Vitamina B6: 50 a 200mg da vitamina B6, ou 10 a 50mg de piridoxal 5-fosfato. Vitamina B12: 50mcg a 5mg ao dia, ou 100 a 500 mcg de metilcobalamina. Ácido folico: 400mcg a 10mg ao dia.

Para os casos resistentes à suplementação ao ácido fólico, deve-se usar o ácido folínico, ou a associação de ácido folínico e metilfolato.

Magnésio

Auxilia na prevenção da depressão

Dentre suas diversas ações no organismo, esse nutriente controla a entrada de cálcio nos neurônios, protegendo essas células contra a apoptose e regulando as funções sinápticas. Por isso, a literatura sugere que manter os níveis adequados de magnésio está associado com menores riscos de depressão [58]. Além disso, existem achados interessantes da sua ação adjuvante ao tratamento da depressão, indicando que pacientes com diferentes níveis do quadro (de leve a severo) tiveram seus escores de sintomas reduzidos ou normalizados após o uso de 300mg de magnésio ao dia, por 8 semanas [59].

 

Dose sugerida: 150 a 600mg ao dia.

 

 

* Ativo manipulado somente sob prescrição médica.

IMPORTANTE

Este material é de apoio técnico para prescritores e é proibida a sua divulgação para consumidores, nos termos do item 5.14 da RDC 67/2007.

Fórmula ativadora do humor

Substâncias que possuem caráter antidepressivo e ação positiva no humor, pois fornecem os aminoácidos e cofatores de vitaminas que são precursores importantes para a produção de neurotransmissores no cérebro – especificamente aqueles que estão envolvidos na regulação do humor.

  • Ácido folínico 400mcg
  • Piridoxal 5-fosfato 10mg
  • Metilcobalamina 250mcg
  • L-tirosina 500mg
  • N-acetilcisteína 300mg
  • 5-HTP 150mg

Sugestão posológica: tomar 2 doses ao dia.

Fórmula ativadora de dopamina

Combinação de compostos precursores que atuam na produção ou no estímulo da produção de dopamina.

  • Mucuna (extrato padronizado) 1.000mg
  • Rhodiola rósea (extrato padronizado) 250mg
  • L-tirosina 500mg
  • DL- fenilalanina 500mg

Sugestão posológica: tomar 1 dose pela manhã.

Fórmula ativadora de serotonina

Blend de ativos que favorecem a serotonina. O 5-HTP é o precursor direto de serotonina, que atua a favor de uma maior conversão desse hormônio, e as vitaminas e minerais são cofatores essenciais para a síntese de serotonina.

  • 5-hidroxitriptofano 300mg
  • Zinco (quelado) 20mg
  • Hexanicotinato de inositol 100mg
  • Piridoxal 5-fosfato 10mg
  • Ácido folínico 800mcg
  • Metilcobalamina 100mcg

Sugestão posológica: tomar 1 dose ao dia, fracionada em 2 vezes.

Quando associado a antidepressivos inibidores da recaptação de serotonina, é necessário adaptar as doses do 5-HTP e acompanhar o paciente quanto aos efeitos adversos.

Fórmula de 5-HTP sublingual

Os comprimidos sublinguais são uma forma bastante eficaz de suplementar esse aminoácido, pois otimiza a absorção, protegendo-o da degradação gástrica e do mecanismo de primeira passagem hepática.

  • 5-hidroxitriptofano 50mg
  • Comprimidos sublinguais (menta, baunilha ou uva)

Sugestão posológica: usar 1 comprimido via sublingual antes das refeições e ao deitar.

A ocorrência de náuseas indica uma conversão muito rápida para a serotonina, sendo indicada a redução da dose.

Neuroplasticidade e neurogênese

Combinação de ativos que contribuem para a plasticidade neuronal e a formação de novos neurônios, auxiliando na recuperação dos sintomas depressivos. Associa o SAM-e, que atua na metilação dos neurotransmissores cerebrais, melhorando a sua atuação.

  • SAM-e 400mg
  • Acetil L-carnitina 500mg
  • Curcumin Micro-SR™ 100mg

Sugestão posológica: tomar 1 dose ao dia, fracionada em 2 tomadas.

Neuroprotetor para quadros depressivos

Ativos com ações antioxidante e anti-inflamatória cerebral, associados à nutrientes para neuroproteção e melhora da saúde mental.

  • Curcumin Micro-SR ™ 50mg
  • Coenzima Q10 Micro-SR ™ 30mg
  • N-acetilcisteína 500mg
  • Vitamina D3 5000 UI
  • Magnésio (quelado) 300mg

Sugestão posológica: tomar 1 dose ao dia, fracionada em 2 tomadas.

Fórmula adjuvante ao uso de antidepressivos

Nutrientes que potencializam os efeitos dos tratamentos medicamentosos da depressão.

  • Acetil L-carnitina 300mg
  • SAM-e 200mg
  • Magnésio (quelado)… 300mg
  • Vitamina D3 5000 UI
  • Metilcobalamina 500mcg
  • Ácido folínico 500mcg

Sugestão posológica: tomar 1 dose ao dia pela manhã.

Fitoterápico para depressão

Fitoterápicos com embasamento científico para o auxílio nos tratamentos de depressão.

  • Fitaxin® 500mg
  • Hypericum perforatum* 300mg
  • Crocus sativus 100mg
  • Melissa oficinalis 200mg

Sugestão posológica: tomar 1 dose ao dia. Se necessário, pode ser usado 2x ao dia.

Vale ressaltar que o Hypericum pode apresentar efeitos adversos ou indesejáveis, como náusea, fotossensibilidade, cefaleia, constipação, fadiga e boca seca. Se for associado com antidepressivos, retirar o Hypericum da formulação.

Fórmula de apoio ao intestino - cérebro

Associação de Lactobacillus, Bifidobacterium, Spirulina e Inulina que, de forma simbiótica, garantam a saúde da flora intestinal que desempenha um papel importante na comunicação bidirecional entre o intestino e o cérebro.

  • Lactobacillus helveticus 1 blh UFC
  • Lactobacillus rhamnosus 1 blh UFC
  • Bifidobacterium longum 1 blh UFC
  • Bifidobacterium infantis 1 blh UFC
  • Inulina 500mg
  • Spirulina 1.000mg

Sugestão posológica: 1 a 2 doses ao dia.

Apoio à microbiota com Neuropsicare®

Combinação exclusiva de cepas Neuropsicare®, capazes de produzir e liberar substâncias neuroativas, como ácido gama-aminobutírico (GABA) e serotonina, os quais atuam no eixo cérebro-intestino.

  • Neuropsicare® 300mg

Sugestão posológica: tomar 1 dose ao dia.

Produtos Essential Nutrition

Opções para complementar os tratamentos sugeridos e potencializar os resultados.

Conteúdos relacionados

1. Regional Office for the Americas of the World Health Organization. Depression. https://www.paho.org/en/topics/depression. Acesso em 10 nov 2023.

2. World Health Organization (WHO). Depressive disorder (depression). https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/depression. Acesso em 10 nov 2023.

3. Liu T, Deng K, Xue Y, Yang R, Yang R, Gong Z, et al. Carnitine and Depression. Vol. 9, Frontiers in Nutrition. Frontiers Media S.A.; 2022.

4. Umeda K, Shindo D, Somekawa S, Nishitani S, Sato W, Toyoda S, et al. Effects of Five Amino Acids (Serine, Alanine, Glutamate, Aspartate, and Tyrosine) on Mental Health in Healthy Office Workers: A Randomized, Double-Blind, Placebo-Controlled Exploratory Trial. Nutrients. 2022 Jun 1;14(11).

5. Sánchez IA, Cuchimba JA, Pineda MC, Argüello YP, Kočí J, Kreider RB, et al. Adaptogens on Depression-Related Outcomes: A Systematic Integrative Review and Rationale of Synergism with Physical Activity. Vol. 20, International Journal of Environmental Research and Public Health. Multidisciplinary Digital Publishing Institute (MDPI); 2023.

6. Ashton MM, Kavanagh BE, Marx W, Berk M, Sarris J, Ng CH, et al. A Systematic Review of Nutraceuticals for the Treatment of Bipolar Disorder. Vol. 66, Canadian Journal of Psychiatry. SAGE Publications Inc.; 2021. p. 262–73.

7. Alli SR, Gorbovskaya I, Liu JCW, Kolla NJ, Brown L, Müller DJ. The Gut Microbiome in Depression and Potential Benefit of Prebiotics, Probiotics and Synbiotics: A Systematic Review of Clinical Trials and Observational Studies. Vol. 23, International Journal of Molecular Sciences. MDPI; 2022.

8. Martínez-Cengotitabengoa M, González-Pinto A. Original 8. Vol. 45, Actas Esp Psiquiatr. 2017.

9. Liao Y, Xie B, Zhang H, He Q, Guo L, Subramaniapillai M, et al. Efficacy of omega-3 PUFAs in depression: A meta-analysis. Vol. 9, Translational Psychiatry. Nature Publishing Group; 2019.

10. Borsini A, Nicolaou A, Camacho-Muñoz D, Kendall AC, Di Benedetto MG, Giacobbe J, et al. Omega-3 polyunsaturated fatty acids protect against inflammation through production of LOX and CYP450 lipid mediators: relevance for major depression and for human hippocampal neurogenesis. Mol Psychiatry. 2021 Nov 1;26(11):6773–88.

11. Sánchez-Villegas A, Álvarez-Pérez J, Toledo E, Salas-Salvadó J, Ortega-Azorín C, Zomeño MD, et al. Seafood consumption, omega-3 fatty acids intake, and life-time prevalence of depression in the PREDIMED-plus trial. Nutrients. 2018 Dec 18;10(12).

12. Mocking RJT, Harmsen I, Assies J, Koeter MWJ, Ruhé HG, Schene AH. Meta-analysis and meta-regression of omega-3 polyunsaturated fatty acid supplementation for major depressive disorder. Transl Psychiatry. 2016;6(3).

13. Kelaiditis CF, Gibson EL, Dyall SC. Effects of long-chain omega-3 polyunsaturated fatty acids on reducing anxiety and/or depression in adults; A systematic review and meta-analysis of randomised controlled trials. Vol. 192, Prostaglandins Leukotrienes and Essential Fatty Acids. Churchill Livingstone; 2023.

14. Sarris J, Murphy J, Mischoulon D, Papakostas GI, Fava M, Berk M, et al. Adjunctive Nutraceuticals for Depression: A Systematic Review and Meta-Analyses. Focus (Madison). 2018 Jul;16(3):328–40.

15. Sublette ME, Ellis SP, Geant AL, Mann JJ. Meta-analysis of the effects of Eicosapentaenoic Acid (EPA) in clinical trials in depression. Journal of Clinical Psychiatry. 2011;72(12):1577–84.

16. Peng YF, Wang LL, Gu JH, Zeng YQ. Effects of astaxanthin on depressive and sleep symptoms: A narrative mini-review. Vol. 9, Heliyon. Elsevier Ltd; 2023.

17. Fusar-Poli L, Vozza L, Gabbiadini A, Vanella A, Concas I, Tinacci S, et al. Curcumin for depression: a meta-analysis. Vol. 60, Critical Reviews in Food Science and Nutrition. Taylor and Francis Inc.; 2020. p. 2643–53.

18. Mehrpooya M, Yasrebifar F, Haghighi M, Mohammadi Y, Jahangard L. Evaluating the effect of coenzyme Q10 augmentation on treatment of bipolar depression. J Clin Psychopharmacol. 2018 Oct 1;38(5):460–6.

19. Sanoobar M, Dehghan P, Khalili M, Azimi A, Seifar F. Coenzyme Q10 as a treatment for fatigue and depression in multiple sclerosis patients: A double blind randomized clinical trial. Nutr Neurosci. 2016;19(3):138–43.

20. Yu JJ, Pei LB, Zhang Y, Wen ZY, Yang JL. Chronic Supplementation of Curcumin Enhances the Efficacy of Antidepressants in Major Depressive Disorder: A Randomized, Double-Blind, Placebo-Controlled Pilot Study. J Clin Psychopharmacol. 2015 Aug 11;35(4):406–10.

21. Nie LJ, Liang J, Shan F, Wang BS, Mu YY, Zhou XH, et al. L-Carnitine and Acetyl-L-Carnitine: Potential Novel Biomarkers for Major Depressive Disorder. Front Psychiatry. 2021 Sep 30;12.

22. Levi Montalcini R, Leombruni P, Miniotti M, Colonna F, Sica C, Castelli L, et al. A RANDOMISED CONTROLLED TRIAL COMPARING DULOXETINE AND ACETYL L-CARNITINE IN FIBROMYALGIC PATIENTS: PRELIMINARY DATA.

23. Bersani G, Meco G, Denaro A, Liberati D, Colletti C, Nicolai R, et al. L-Acetylcarnitine in dysthymic disorder in elderly patients: A double-blind, multicenter, controlled randomized study vs. fluoxetine. European Neuropsychopharmacology. 2013 Oct;23(10):1219–25.

24. Veronese N, Stubbs B, Solmi M, Ajnakina O, Carvalho AF, Maggi S. Acetyl-l-Carnitine Supplementation and the Treatment of Depressive Symptoms: A Systematic Review and Meta-Analysis. Vol. 80, Psychosomatic Medicine. Lippincott Williams and Wilkins; 2018. p. 154–9.

25. Galizia I, Oldani L, Macritchie K, Amari E, Dougall D, Jones TN, et al. S-adenosyl methionine (SAMe) for depression in adults. Vol. 2016, Cochrane Database of Systematic Reviews. John Wiley and Sons Ltd; 2016.

26. Sarris J, I. Papakostas G, Vitolo O, Fava M, Mischoulon D. S-adenosyl methionine (SAMe) versus escitalopram and placebo in major depression RCT: Efficacy and effects of histamine and carnitine as moderators of response. J Affect Disord. 2014 Aug 1;164:76–81.

27. Sarris J, Ravindran A, Yatham LN, Marx W, Rucklidge JJ, McIntyre RS, et al. Clinician guidelines for the treatment of psychiatric disorders with nutraceuticals and phytoceuticals: The World Federation of Societies of Biological Psychiatry (WFSBP) and Canadian Network for Mood and Anxiety Treatments (CANMAT) Taskforce. World Journal of Biological Psychiatry. 2022;23(6):424–55.

28. Zheng W, Zhang QE, Cai DB, Yang XH, Qiu Y, Ungvari GS, et al. N-acetylcysteine for major mental disorders: a systematic review and meta-analysis of randomized controlled trials. Acta Psychiatr Scand. 2018 May 1;137(5):391–400.

29. Magalhães P V, Dean OM, Bush AI, Copolov DL, Malhi GS, Kohlmann K, et al. Revista Brasileira de Psiquiatria N-acetylcysteine for major depressive episodes in bipolar disorder 375 N-acetylcysteine for major depressive episodes in bipolar disorder. Official Journal of the Brazilian Psychiatric Association. 2011;33:374–8.

30. Kikuchi AM, Tanabe A, Iwahori Y. A systematic review of the effect of L-tryptophan supplementation on mood and emotional functioning. Vol. 18, Journal of Dietary Supplements. Taylor and Francis Ltd.; 2021. p. 316–33.

31. Tsujita N, Akamatsu Y, Makoto Nishida M, Hayashi T, Moritani T. Effect of Tryptophan, Vitamin B 6 , and Nicotinamide-Containing Supplement Loading between Meals on Mood and Autonomic Nervous System Activity in Young Adults with Subclinical Depression: A Randomized, Double-Blind, and Placebo-Controlled Study [Internet]. Vol. 65, J Nutr Sci Vitaminol. 2019. Available from: http://www.fsc.go.jp/

32. Javelle F, Lampit A, Bloch W, Haussermann P, Johnson SL, Zimmer P. Effects of 5-hydroxytryptophan on distinct types of depression: A systematic review and meta-analysis. Vol. 78, Nutrition Reviews. Oxford University Press; 2020. p. 77–88.

33. Mor israely, 2017 - tyrosine on cognitive and psychological parameters.

34. Ng QX, Venkatanarayanan N, Ho CYX. Clinical use of Hypericum perforatum (St John’s wort) in depression: A meta-analysis. Vol. 210, Journal of Affective Disorders. Elsevier B.V.; 2017. p. 211–21.

35. Zhao X, Zhang H, Wu Y, Yu C. The efficacy and safety of St. John’s wort extract in depression therapy compared to SSRIs in adults: A meta-analysis of randomized clinical trials. Advances in Clinical and Experimental Medicine. 2023 Feb 1;32(2):151–61.

36. Apaydin EA, Maher AR, Shanman R, Booth MS, Miles JNV, Sorbero ME, et al. A systematic review of St. John’s wort for major depressive disorder. Syst Rev. 2016 Sep 2;5(1).

37. Sarris J, Panossian A, Schweitzer I, Stough C, Scholey A. Herbal medicine for depression, anxiety and insomnia: A review of psychopharmacology and clinical evidence. Vol. 21, European Neuropsychopharmacology. 2011. p. 841–60.

38. Lopresti AL, Drummond PD. Saffron (Crocus sativus) for depression: A systematic review of clinical studies and examination of underlying antidepressant mechanisms of action. Vol. 29, Human Psychopharmacology. John Wiley and Sons Ltd; 2014. p. 517–27.

39. Mazidi M, Shemshian M, Mousavi SH, Norouzy A, Kermani T, Moghiman T, et al. A double-blind, randomized and placebo-controlled trial of Saffron (Crocus sativus L.) in the treatment of anxiety and depression. J Complement Integr Med. 2016 Jun 1;13(2):195–9.

40. Yeung KS, Hernandez M, Mao JJ, Haviland I, Gubili J. Herbal medicine for depression and anxiety: A systematic review with assessment of potential psycho-oncologic relevance. Vol. 32, Phytotherapy Research. John Wiley and Sons Ltd; 2018. p. 865–91.

41. Dai L, Chen L, Wang W. Safety and Efficacy of Saffron (Crocus sativus L.) for Treating Mild to Moderate Depression: A Systematic Review and Meta-analysis. Journal of Nervous and Mental Disease. 2020 Apr 1;208(4):269–76.

42. Pachikian BD, Copine S, Suchareau M, Deldicque L. Effects of saffron extract on sleep quality: A randomized double-blind controlled clinical trial. Nutrients. 2021 May 1;13(5).

43. Ghazizadeh J, Sadigh-Eteghad S, Marx W, Fakhari A, Hamedeyazdan S, Torbati M, et al. The effects of lemon balm (Melissa officinalis L.) on depression and anxiety in clinical trials: A systematic review and meta-analysis. Vol. 35, Phytotherapy Research. John Wiley and Sons Ltd; 2021. p. 6690–705.

44. Safari M, Asadi A, Aryaeian N, Huseini HF, shidfar F, Jazayeri S, et al. The effects of melissa officinalis on depression and anxiety in type 2 diabetes patients with depression: a randomized double-blinded placebo-controlled clinical trial. BMC Complement Med Ther. 2023 Dec 1;23(1).

45. Haybar H, Javid AZ, Haghighizadeh MH, Valizadeh E, Mohaghegh SM, Mohammadzadeh A. The effects of Melissa officinalis supplementation on depression, anxiety, stress, and sleep disorder in patients with chronic stable angina. Clin Nutr ESPEN. 2018 Aug 1;26:47–52.

46. Galani V, Rana D. Dopamine mediated antidepressant effect of Mucuna pruriens seeds in various experimental models of depression. AYU (An International Quarterly Journal of Research in Ayurveda). 2014;35(1):90.

47. Mao JJ, Xie SX, Zee J, Soeller I, Li QS, Rockwell K, et al. Rhodiola rosea versus sertraline for major depressive disorder: A randomized placebo-controlled trial. Phytomedicine. 2015 Mar 15;22(3):394–9.

48. Firoozeei TS, Barekatain M, Karimi M, Zargaran A, Akhondzadeh S, Rezaeizadeh H. Lavender and dodder combined herbal syrup versus citalopram in major depressive disorder with anxious distress: A double-blind randomized trial. J Integr Med. 2020 Sep 1;18(5):409–15.

49. Huang R, Wang K, Hu J. Effect of probiotics on depression: A systematic review and meta-analysis of randomized controlled trials. Vol. 8, Nutrients. MDPI AG; 2016.

50. Liu RT, Walsh RFL, Sheehan AE. Prebiotics and probiotics for depression and anxiety: A systematic review and meta-analysis of controlled clinical trials. Vol. 102, Neuroscience and Biobehavioral Reviews. Elsevier Ltd; 2019. p. 13–23.

51. Steenbergen L, Sellaro R, van Hemert S, Bosch JA, Colzato LS. A randomized controlled trial to test the effect of multispecies probiotics on cognitive reactivity to sad mood. Brain Behav Immun. 2015;48:258–64.

52. Inoue T, Kobayashi Y, Mori N, Sakagawa M, Xiao JZ, Moritani T, et al. Effect of combined bifidobacteria supplementation and resistance training on cognitive function, body composition and bowel habits of healthy elderly subjects. Benef Microbes. 2018;9(6):843–53.

53. Kaviani M, Nikooyeh B, Zand H, Yaghmaei P, Neyestani TR. Effects of vitamin D supplementation on depression and some involved neurotransmitters. J Affect Disord. 2020 May 15;269:28–35.

54. Kaviani M, Nikooyeh B, Etesam F, Behnagh SJ, Kangarani HM, Arefi M, et al. Effects of vitamin D supplementation on depression and some selected pro-inflammatory biomarkers: a double-blind randomized clinical trial. BMC Psychiatry. 2022 Dec 1;22(1).

55. Bender A, Hagan KE, Kingston N. The association of folate and depression: A meta-analysis. Vol. 95, Journal of Psychiatric Research. Elsevier Ltd; 2017. p. 9–18.

56. Kamat D, Al-Ajlouni YA, Hall RCW. The Therapeutic Impact of Plant-Based and Nutritional Supplements on Anxiety, Depressive Symptoms and Sleep Quality among Adults and Elderly: A Systematic Review of the Literature. Vol. 20, International Journal of Environmental Research and Public Health. MDPI; 2023.

57. Resler G, Lavie R, Campos J, Mata S, Urbina M, García A, et al. Effect of folic acid combined with fluoxetine in patients with major depression on plasma homocysteine and vitamin B12, and serotonin levels in lymphocytes. Neuroimmunomodulation. 2008 Oct;15(3):145–52.

58. Derom ML, Sayón-Orea C, Martínez-Ortega JM, Martínez-González MA. Magnesium and depression: A systematic review. Vol. 16, Nutritional Neuroscience. 2013. p. 191–206.

59. Noah L, Dye L, Bois De Fer B, Mazur A, Pickering G, Pouteau E. Effect of magnesium and vitamin B6 supplementation on mental health and quality of life in stressed healthy adults: Post-hoc analysis of a randomised controlled trial. Stress and Health. 2021 Dec 1;37(5):1000–9.