Você prescreve enzimas digestivas para seus pacientes?

Uma boa digestão é essencial para a saúde, e neste processo existe o papel importante das enzimas digestivas, como foi apontado em estudos e pesquisas. As substâncias são produzidas principalmente pelo pâncreas, estômago e glândulas salivares. São responsáveis por acelerarem as reações químicas e a quebra das macromoléculas presentes nos alimentos, facilitando sua digestão e absorção. Diante disso, o aproveitamento dos nutrientes pelo organismo é superior, bem como a tolerância a alguns alimentos e um maior conforto gastrointestinal.

Acompanhe este artigo para conhecer os principais motivos de prescrever enzimas digestivas para seus pacientes.

Qual a relação das enzimas digestivas e o envelhecimento?

Estima-se que existem mais de 55.000 enzimas no corpo humano — cada uma responsável por facilitar reações químicas específicas e necessárias para manter o corpo em pleno funcionamento.

No entanto, o processo de envelhecimento natural e desordens nos órgãos responsáveis pela produção dessas enzimas podem prejudicar a digestão e, consequentemente, levar a uma nutrição inadequada.

À medida que envelhecemos, nossa capacidade de produzir enzimas digestivas e extrair nutrientes da alimentação declina. Estudos apontam que 20% das pessoas acima de 60 anos têm insuficiência pancreática, o que influencia diretamente na produção de enzimas do órgão.

Qual o impacto da dieta moderna na produção de enzimas digestivas?

Ao nascer, somos dotados de maior potencial para a produção de enzimas, disponibilizando até de uma certa “reserva”. Com a introdução dos alimentos na dieta, uma fonte enzimática natural disponível são os alimentos crus.

Alguns alimentos crus contêm enzimas latentes. Porém, o cozimento e processamento dos alimentos destroem as enzimas presentes nestes alimentos.
A dieta moderna, principalmente a ocidental, é composta em sua maioria de alimentos cozidos e/ou processados e, além disso, não mastigamos os alimentos adequadamente (uma mastigação adequada funciona como uma “pré-digestão”), fatores que prejudicam a produção enzimática.

Essa dieta pobre em alimentos crus faz com que o corpo tenha que produzir maior quantidade de enzimas.

Líquido nas refeições

Outro hábito prejudicial bastante comum é o de ingerir líquidos durante as refeições. Tal ingestão dilui o suco gástrico, reduzindo o ácido clorídrico em sua concentração, já que o pâncreas precisa do estímulo ácido para produzir enzimas, posteriormente, no intestino delgado.

Quais são os principais sintomas da baixa produção de enzimas digestivas?

Em razão do padrão de dieta adotado pela maioria da população, com o passar dos anos, o corpo não produzirá mais quantidades suficientes de enzimas, gerando assim alguns sintomas. Veja os principais abaixo:

Má digestão

Digestão incompleta:
as proteínas, quando não digeridas completamente, entram na corrente sanguínea gerando alergias e doenças autoimunes

Aumento da
produção de HCl

Para compensar a falta da “pré-digestão (mastigação)”

Distúrbios
gastrointestinais

Refluxo, gases, dor e inchaço abdominal

Baixo aproveitamento
dos nutrientes

Ainda, existem outros fatores que podem desencadear a redução da quantidade de enzimas produzidas, como:

  • estresse;

  • uso excessivo de medicamentos;

  • consumo excessivo de açúcar, álcool e outras substâncias com potencial de prejudicar a absorção de vitaminas e minerais.

O que deve ser considerado para prescrever enzimas digestivas?

No momento da indicação de um suplemento de enzimas digestivas, deve-se observar não apenas a variedade de enzimas ou sua quantidade em miligramas, e sim, qual a atividade enzimática real de cada uma.

Outro ponto importante é a origem das enzimas digestivas. As enzimas de origem vegetal são mais estáveis às variações de pH que ocorrem durante a digestão, o que potencializa sua atividade, e também possibilitam o uso por veganos e vegetarianos.

Que uma boa nutrição começa com uma boa digestão, não deve ser novidade para você, não é mesmo? Mas pode ser para seus pacientes. Para complementar a orientação nutricional e a prescrição de suas dietas, vale a pena conhecer o ZymePlus, o manipulado com rica combinação de 16 tipos de enzimas digestivas. Dentre elas, a protease DPP IV, enzima que age sobre a digestão da caseína e o glúten. Ainda, o ZymePlus melhora a digestão de macronutrientes como as proteínas, carboidratos, açúcares (incluindo a lactose) e ácidos graxos dos alimentos.

Por fim, vale destacar que as enzimas do ZymePlus são de fontes veganas, abrangem o maior número de macronutrientes e são provenientes da Enzymology Research Center, Inc. — Centro de pesquisa líder mundial no segmento.

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